Morre mais um trabalhador dos Correios no Rio de Janeiro, e que foi diagnosticado com o coronavírus. Com esse carteiro, já são cinco da segunda quinzena de abril até agora, ou seja, um no dia 16, dois no dia 21, um no dia 24 e este último, na última segunda-feira (27).
Filhote da ditadura militar, o General Floriano Peixoto Vieira Neto, atual presidente dos Correios, quer ver todos os trabalhadores nas Empresas Brasileira de Correios e Telégrafos debaixo de uma cova.
Só no Rio de Janeiro já são vários os trabalhadores dos correios comutados nas estatísticas e o sindicato pelego, filiado à CTB, do PCdoB, a única coisa que sabe fazer, em casa, são notas de falecimento, enquanto ficam em casa vendo se a crise vai passar.
Desta vez foi o Joaz Lopes Andrade, lotado no CDD Praça do Gado, falecido no dia 19 de março. Morreu vítima da política assassina do presidente da ECT, de forçar os trabalhadores a trabalhar, mesmo com a situação no país estar se agravando diante da pandemia do coronavírus. Um dia após a data do ato com paralização pelo fora Bolsonaro, conta os ataques dos trabalhadores e a população explorada.
No entanto, no dia 17 de março, um dia antes da greve, esses pelegos da CTB, juntamente com o bando dos quatro, da Fentect, (PT, Psol, PSTU e o Sindicato de Minas gerais) decidiram que não era hora de fazer nenhuma mobilização, defendendo o imperialismo, ou seja, a Organização Mundial da Saúde e, consequentemente do fascista Bolsonaro, naquele momento, de ficar em casa. Preferiram a capitulação a defender os trabalhadores.
Salientar, também que, no Jaguaré (SP), onde já ocorreram mortes devido às condições de trabalho, e principalmente à falta de equipamentos de proteção e segurança, relacionados à pandemia, como máscaras, álcool gel, luvas, etc., os pelegos do Sintect/SP sequer foram à unidade, pois a diretoria também está de recesso no CTP Jaguaré, maior conglomerado dos Correios do Brasil, localizado na capital de São Paulo.
Sem luta não haverá vida salva
Os sindicalistas pelegos fazem coro com a mesma política da empresa e do governo golpista, que é a de destruir a empresa para poder, mais facilmente, doa-la aos capitalistas, por isso, também, não se importam com a vida dos trabalhadores e seus familiares, apesar de, a todo o momento, fazerem demagogia de que estão preocupados com eles.
Os dirigentes do Sintect/RJ, do PCdoB, em sua função de subserviente ao General Floriano Peixoto, preferem fazer condolências aos inúmeros trabalhadores mortos e irem fazendo as contas, em declarações, que não resolvem nenhum problema, aos milhares de trabalhadores infectados e aos que acabarão contaminados. Para esses pelegos é preferível emitir um comunicado sobre o fato consumado, do que levar qualquer luta que imponha uma derrota à política assassina da direção dos correios.
Aos trabalhadores, resta se organizarem por fora dessas direções pelegas, como objetivo de organizar uma greve por suas vidas.
O que significa o não reconhecimento de que o trabalho dos correios seja um serviço essencial, a não ser para o tratamento das questões que envolvam o momento de pandemia, onde, excepcionalmente se funcione para questões de atendimento aos equipamentos e insumos no combate ao Covid-19;
E os trabalhadores, sem exceção, tenham todos os seus direitos garantidos, tais como, os salários, bem como todos os seus benefícios. Greve geral imediatamente, fora Bolsonaro e todos os golpistas.