As prévias dos blocos de rua para as festas de Carnaval em 2020 já começaram nas cidades de Recife e Olinda (PE). Como uma grande manifestação popular, a festa de Carnaval tende a expressar o repúdio generalizado da população à extrema-direita fascista e seus ataques às condições de vida e retirada de direitos, que se materializam no governo Jair Bolsonaro.
Em 2018, o Carnaval expressou o repúdio ao vampirão neoliberalista destruidor de direitos. Era uma referência ao governo golpista de Michel Temer (MDB), ao golpe de Estado e suas medidas de retiradas de direitos sociais e trabalhistas.
No ano de 2019, o tom das manifestações de rua mostravam o repúdio ao recém-empossado governo Jair Bolsonaro, fruto da fraude eleitoral que retirou o ex-presidente Lula da disputa eleitoral para que este não vencesse. Em todos os lugares se ouvia coros de “Fora Bolsonaro“, “Lula Livre”, “Ei Bolsonaro vai tomar no c*” e cantigas como “Doutor, eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano“. Os coros ressaltavam a ligação da família Bolsonaro com as milícias e grupos de extermínio.
As festas de Carnaval colocaram, especialmente a partir do golpe de Estado de 2016, diversas temáticas para discussão nas ruas, como a questão do racismo e as heranças da escravidão, o assassinato político da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson, o golpe de Estado e os governos inimigos dos direitos da população, o problema da pobreza, os direitos dos povos indígenas e quilombolas etc.