Conforme informações do Departamento Intersindical de Estatística e estudos Sócioeconômicos através de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 38,833 milhões ou 41,1% das pessoas em idade ativa ainda encontram-se na informalidade.
Juntando esses dados com o levantamento apresentado pelo Instituto brasileiro de Geografia e Estatísticas, que no último trimestre apresentou uma taxa de desemprego de 11,2% no país, mesmo se abstrairmos como verdadeiros esses números, uma vez que, ao deparar com outros números fantasiosos como a inflação, onde tudo sobe, ou seja, produtos e serviços, por exemplo, tais como: Luz, gasolina, alimentos de uma forma geral, como a carne que seu preço foi elevado a mais de 50%, etc., ou mesmo o gás de cozinha seu preço, nos últimos três meses ultrapassou os 10% e vários outros, enquanto a inflação sempre tende a zero, ao depararmos com tais situações, há de por em dúvida tais números oficiais deste governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, principalmente os percentuais de desempregados.
Como o diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, não vê motivos para comemorar a taxa de desemprego no trimestre encerrado em novembro, de 11,2%, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. O mercado, segundo expectativas colhidas pelo Projeções Broadcast, esperava por uma taxa de 11,4%, que já seria a menor desde junho de 2016.
“Partes destes empregos são informais, partes ilegais por serem assalariados sem carteira. Ou seja, a formalidade é precária, a informalidade cresce e a gente está perdendo densidade industrial, o que significa que esse mercado de trabalho não se sustenta”. (Estadão – 27/12/2019)
Mais da metade dos trabalhadores ou estão desempregados ou vivem na informalidade
Somando-se os trabalhadores informais ou subempregados, sem carteira assinada, ou até mesmo os vendedores ambulantes, com suas barraquinhas pelas ruas, dentro de vagões de trens, etc., com os atuais 11,2%, teremos mais da metade, correspondendo 52,3% da população entre subempregado e desempregado, restando apenas 47,7% de trabalhadores com carteira assinada.
Os ataques aos trabalhadores pelo governo fascista do Bolsonaro e seus pares, como o ministro da economia, o golpista Paulo Guedes, entre outros, Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), aumentando a jornada de trabalho, enfim, impondo ao conjunto dos trabalhadores um regime de escravidão, os patrões beneficiam com a situação e, ao mesmo tempo mantem um exército de desocupados, para assim ir reduzindo os salários cada vez mais.
Conforme o diretor do Dieese, à medida que essa situação vai se aprofundando, mais pessoas da família terão que compor o salário de uma única pessoa, ou seja, serão necessárias três pessoas para recompor o salário de um único trabalhador.
Desta forma, com a retirada, cada vez mais dos encargos trabalhistas que os patrões tinham que pagar, com a destruição, pelo governo golpista dos direitos dos trabalhadores, aumenta o lucro dos patrões, enquanto a força de trabalho dos operários serão de verdadeiros escravos que, ficarão na cada vez mais na miséria.