Lute contra o golpe e pelo fim do governo Bolsonaro! Não dá mais para ficar assistindo enquanto a direita avança em seus ataques contra a população. Para reagir, é preciso fazer uma discussão política e organizar a luta contra a direita golpista. Portanto, neste fim de semana, é hora de participar da 2ª Conferência Aberta dos Comitês de Luta. Durante os dias 14 e 15, sábado e domingo, ativistas e militantes do Brasil inteiro se reunirão para debater os temas centrais da situação política e preparar a luta para o próximo período. Se você quer lutar contra a direita, inscreva-se agora para participar da Conferência.
A situação internacional mostra um crescimento da extrema-direita em toda parte, e um enfrentamento entre as massas e o imperialismo na América Latina. No Brasil, o resultado do golpe foi a chegada da extrema-direita ao governo, com o bolsonarismo que se prepara para tentar esmagar a população diante da tendência à mobilização. De modo que é necessário organizar-se e prepara-se para uma situação de enfrentamento com a direita. Uma das tarefas imediatas, nesse quadro, é ampliar os comitês de autodefesa, para que os trabalhadores possam se defender das investidas dos direitistas.
Frente a tarefas como essas, que estão sendo impostas pela própria situação, é preciso ter uma compreensão clara do que está acontecendo e traçar um programa de lutas para organizar os trabalhadores. Para isso, a Conferência não apenas fará um balanço da política nacional e internacional, mas elaborará um programa de reivindicações que sirva como um eixo de mobilização e que represente uma alternativa à esquerda para que o País possa sair da crise política em que a direita o mergulhou ao iniciar a campanha golpista que levaria à queda de Dilma Rousseff, em 2016, e à “eleição” de Bolsonaro, na fraude eleitoral do ano passado.
Os ataques da direita às condições de vida da grande maioria da população são insuportáveis. Por isso há uma nítida tendência à mobilização contra o governo da extrema-direita, estimulada pela miséria provocada pelos golpistas e por toda a luta anterior contra o golpe. O programa de lutas do movimento contra o golpe deve responder a essa miséria e expressar uma continuidade da luta contra a direita golpista. Assim, a Conferência discutirá a necessidade de reivindicações como a jornada de trabalho de 35 horas semanais, sem redução dos salários, para combater o desemprego e de um salário mínimo vital.
Contra o golpe, é preciso preparar uma ampla campanha em torno da palavra de ordem mais popular nas ruas do País hoje: Fora Bolsonaro! Uma palavra de ordem que demonstra sua importância vital na comparação com o que vem acontecendo com os protestos em outras partes da América Latina no último período. Por falta de uma palavra de ordem direta relativa ao poder, o movimento contra Lenin Moreno acabou recuando no Equador. No Chile, embora o refluxo das mobilizações ainda não seja muito claro, a falta de uma política clara de exigir o fim do governo Piñera tem o efeito de confundir e deixar a luta estacionada em um determinado ponto.
A alternativa da esquerda nacionalista burguesa à exigência de fim dos governos tem sido canalizar a polarização para um terreno eleitoral. No caso do Brasil, isso leva à política de “esperar até 2022”. Ou seja, ser um espectador passivo da destruição do Brasil pela extrema-direita, e dos ataques contra as condições de vida da população e contra as organizações operárias e populares que podem organizar uma resistência a tudo isso.
Trata-se de uma política perigosa, que poderia permitir uma destruição muito grande contra os trabalhadores e suas organizações causada pela direita. É preciso reagir o quanto antes. Para participar dessa luta e de sua organização, todos devem ir à Conferência Aberta de Luta, neste fim de semana.