Da redação – Em nota, a assessoria de imprensa da presidente deposta pelo golpe de Estado, Dilma Rousseff (PT), denunciou a tentativa de prendê-la por meio de Polícia Federal, de Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, através da operação Lava Jato.
O pedido de prisão foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, revelando uma crise da operação golpista.
Como se sabe, a prisão de Dilma Rousseff seria um avanço da política dos fascistas de perseguição aos adversários no Brasil. O fascismo tem como objetivo destruir as organizações políticas da classe operária e, portanto, a prisão de Dilma Rousseff, que é dirigente do maior partido de esquerda do Brasil, seria um avanço extraordinário do fascismo.
Leia a nota na íntegra:
É estarrecedora a notícia de que a Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff num processo no qual ela não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento.
A ex-presidenta sempre colaborou com investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em que foi instada a se manifestar.
Hoje, 5 de novembro, ela foi convidada a prestar esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação das mãos civilizadas e educadas de um delegado federal. No final da tarde, soube pela imprensa do pedido de prisão.
O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de autoridade.
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e a responsabilidade do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do próprio Ministério Público Federal.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff