O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região divulgou nota neste fim de semana para repudiar declarações feitas pelo presidente da General Motors Mercosul, Carlos Zarlenga. Sindicato pelego ligado aos ultra-esquerdistas/morenistas do PSTU (Conlutas). Em um comunicado o representante da multinacional capitalista, que explora os trabalhadores brasileiros desde a década de 30 no Brasil, disse que o futuro da empresa depende da “volta da lucratividade” e ameaça deixar a região.
É uma forma dos capitalistas da GM pressionarem o governo para salários mais baixos para os funcionários e incentivos para a multinacional. Diante dessa nota, o sindicato de São José dos Campos e São Caetano do Sul vai se reunir com representantes da montadora para discutir o assunto na próxima terça-feira às 11h, em São José dos Campos.
A política correta seria uma mobilização e agitação para ocupação das fábricas da GM na região, mas o sindicato solta somente uma nota de repúdio e esclarecimento sobre a situação econômica da GM.
Diante das ameaças e dos patrões de deixarem os trabalhadores sem emprego e sem salário, os funcionários devem se mobilizar imediatamente de forma classista, organizando-se e tendo o apoio de todos os operários, para enfrentar a situação, com ocupação de fábrica.