Em apoio à greve dos caminhoneiros, que já dura mais de uma semana e parou o País e colocou o governo golpista em xeque, os petroleiros decidiram em todo o País por uma greve de 72 horas a partir da próxima quarta-feira. Em São Paulo, no entanto, a categoria decidiu antecipar a mobilização e realizar paralisações nas principais refinarias do estado.
A greve dos petroleiros é em apoio aos caminhoneiros mas é muito mais do que isso. O protesto dos motoristas de caminhões está relacionado principalmente ao preço exorbitante do diesel, produto da política golpista de entrega da Petrobrás e do petróleo brasileiro aos capitalistas internacionais. Essa reivindicação coincide com a luta dos petroleiros em defesa da Petrobrás.
É preciso ampliar a mobilização e transformar a greve de 72 horas em uma greve por tempo indeterminado. Mais ainda, a CUT precisa lançar imediatamente o chamado à greve geral. Os golpistas já mostraram que estão fracos, é preciso que a classe operária e o conjunto dos trabalhadores, organizados por meio da CUT, entrem em cena para dar uma orientação clara e combativa à enorme mobilização que se avizinha.
Os caminhoneiros mostraram que o governo não aguenta um mobilização popular. Uma greve geral pode colocar abaixo o golpe de Estado e com ele todas as medidas anti-povo tomadas por Michel Temer, o PSDB e o imperialismo. Nem mesmo o Exército, chamado para reprimir a mobilização, parece que dará conta de resolver o problema, o que mostra que o governo está completamente acuado.