Os apoiadores da Palestina na cidade do Recife comemoraram o aniversário de dois anos da Operação Dilúvio de Al-Aqsa com várias atividades durante esta terça-feira (7).
Logo pela manhã, estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) receberam integrantes do Comitê de Luta Estudantil da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que vieram a Recife especialmente para as atividades daquele dia.
A primeira atividade em conjunto foram as ações de rua com um bandeirão de 25 metros da Palestina.
Um dos lugares de maior destaque onde o bandeirão foi estendido foi o prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE.
Outro lugar de destaque foi em uma passarela localizada na BR-101 que fica em frente a um quartel do Exército Brasileiro.
No final da tarde, os manifestantes se uniram aos integrantes do Comitê de Solidariedade à Palestina — Pernambuco e da Articulação Norte-Nordeste Palestina Livre na Praça Oswaldo Cruz, onde ocorreria um ato em defesa do povo palestino.
O ato foi impedido de percorrer o seu trajeto original, que previa uma manifestação em frente ao Consulado dos Estados Unidos. Diante da barreira policial localizada no início da rua do Consulado, manifestantes queimaram a bandeira de “Israel”.
Os manifestantes seguiram em marcha até o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (SINTTEL), local onde ocorreria uma solenidade em homenagem à resistência palestina.
A solenidade, organizada pela Articulação Norte-Nordeste Palestina Livre, reuniu integrantes de diversas organizações, como o Partido da Causa Operária (PCO), o Centro Islâmico do Recife, o Centro Islâmico Imam Sadeq, o Instituto Brasil-Irã, a Liga Anti-Imperialista, o Comitê de Luta Estudantil da UFPB, o Comitê de Solidariedade à Palestina — Pernambuco e o Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT).
Além das saudações das diversas organizações presentes, o evento contou com um informe da situação dos ativistas da Flotilha Global Sumud que foram sequestrados por “Israel”.
Foi também lida uma carta de solidariedade à comunidade islâmica do Recife, devido ao sequestro de um muçulmano formado pelo Centro Islâmico do Recife.
