Sudeste

Tarcísio quer acabar com favela e entregar à especulação

Tarcísio é responsável pela política antinacional das privatizações, diga-se doações, das escolas estaduais e da Sabesp

Tarcísio de Freitas

Não por um acaso que o atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), passou a ser o queridinho dos grandes capitalistas nacionais e internacionais e do imperialismo. Agora, para satisfazer os interesses dos especuladores imobiliários anunciou que vai acabar com a comunidade do Moinho, uma favela localizada no centro da cidade. Se utilizando da tradicional tática de enganação, promete que irá reassentar todas as famílias da região. 

O plano macabro do governo prevê a remoção de mais de mil famílias da comunidade. “Em nota, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), responsável pelo reassentamento, afirma que o governo busca realocar as famílias ‘em moradias seguras e dignas’, para, posteriormente, ‘requalificar a área’” (UOL 23/03/2025).

Com toda a razão, os moradores da comunidade, não acreditam nessa política demagógica do governo. Lideranças da comunidade afirmam que o plano estadual não leva em conta a realidade local. ‘Não conseguimos pagar o que estão exigindo para que a gente saia daqui’, diz uma representante da associação de moradores do Moinho que pediu para não ser identificada por receio de dificultar as negociações que tenta articular junto ao órgão estadual” e, segundo declaração de uma das lideranças: “as pessoas aqui já vivem numa condição sub-humana, muitas vivendo de doação de marmita. Imagina tendo que gastar 20% do salário, além do condomínio, água e luz? Não sobrevive. A conta não fecha” (idem).

Em outubro do ano passado os moradores da Favela já haviam se manifestado, nas ruas, contra a tentativa de despejo do governo reacionário de Tarcísio de Freitas, pedindo respeito à vontade popular para que parasse com o projeto de construir na localidade a sede do governo estadual, com o objetivo de construir 12 prédios. Na ocasião os moradores além de se manifestarem contra a tentativa de despejo, denunciaram as ações da polícia que agride e ameaça moradores, mesmo sem provas de envolvimento deles com o crime.

Com mais essa medida, o governo Tarcísio se mostra como mais um governo burguês, reacionário, altamente repressivo e que tem como política única e exclusivamente atender os interesses dos grandes capitalistas, banqueiros e o imperialismo.

Não obstante, para que o estado mais rico da federação brasileira continue financiando um reduzido grupo de ricos capitalistas, banqueiros, especuladores e toda a sorte de parasitas nacionais e internacionais, os trabalhadores e a população em geral, principalmente os mais humildes, são chamados a cortar, ainda mais, a própria carne.

Ele é um legítimo representante da política imperialista neoliberal, ao estilo dos governos criminosos de FHC (PSDB), no começo da década de 1990, e do vampiro golpista Michel Temer (MDB), que implementa uma política de terra arrasadas para os trabalhadores e de toda a população através do aumento da pobreza, do desemprego, privatizações do patrimônio nacional, arrocho salarial, demissões, congelamento de salários, reforma da previdência, ou seja, a imposição de um plano de fome para satisfazer os apetites dos banqueiros e dos grandes capitalistas.

Tarcísio de Freitas é a expressão, nos dias atuais, dessa mesma política e, exemplos para isso é que não faltam. É responsável pela política antinacional das privatizações (diga-se doações) das escolas estaduais e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). 

Contra a população em geral, o seu governo é responsável pela chacina no litoral paulista, em 2023, com dezenas de mortos, pela a ação assassina da ROTA, em que o governador comemorou a chacina, dizendo estar “extremamente satisfeito com a ação da polícia”. 

Neste mesmo ano tivemos a crise do litoral de São Paulo por conta das chuvas em que Tarcísio obrigou os moradores em situação de risco, através da sua força policial, saírem das suas casas, que abriu a brecha para logo em seguida esses mesmo moradores fossem despejados.

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