Entrevista à TV 247

Rui Pimenta: imperialismo não vai permitir governos independentes

Presidente

Na entrevista de Rui Costa Pimenta à TV 247 desta sexta-feira (10), o presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, comentou sobre o cerco do sionismo e da direita contra sua organização, alegando que este é “o único partido que defendeu a resistência palestina”. Ele acusou os parlamentares de defenderem o genocídio em Gaza, ressaltando que muitos “são pagos pelo próprio lobby sionista”.

O dirigente do PCO fez uma distinção clara entre a defesa dos palestinos e a da resistência, enfatizando que a última é o que realmente “incomoda” o sionismo. Ele reiterou a posição do Partido de que o conflito só pode ser resolvido com o “fim do Estado de Israel” e a criação de um “Estado único… que seja a expressão democrática de todo o povo da região”.

Ainda sobre o tema, Pimenta criticou abertamente o líder do PT no Senado, Jaques Wagner, por defender o extermínio do Hamas, classificando a fala como “muito grave” e revelando a “adesão do Jaques Wagner ao sionismo”. Ele desmentiu a ideia de que o Hamas é uma criação do governo de Benjamin Netaniahu, afirmando que tal tese é uma forma “bizarra de defender o genocídio”. Para ele, o recente acordo de paz, apesar de incerto, representa uma “vitória parcial da resistência palestina”.

Na esfera internacional, Pimenta analisou a situação na França. Segundo ele, o país vive um “colapso do regime político francês” após as eleições, onde a Frente Popular de esquerda emergiu como a força mais votada. Ele acusou o presidente Emmanuel Macron de “ignorar o resultado eleitoral” e tentar governar sem base de apoio.

Essa visão crítica se estendeu à América Latina, que, em sua análise, tem sofrido uma sequência de golpes de Estado orquestrados pelo imperialismo. Pimenta citou exemplos como Honduras, Paraguai e o recente caso do Peru, onde a instabilidade política é constante. Ele afirmou que o imperialismo “não vai permitir que a gente tenha… governos independentes”. Pimenta destacou a Venezuela como um ponto central de resistência e defendeu a necessidade de “defender a Venezuela com unhas e dentes”.

A entrevista dedicou um tempo significativo à discussão sobre a credibilidade de instituições como o comitê do Prêmio Nobel da Paz. Pimenta se referiu à venezuelana María Corina Machado, laureada com o prêmio, como a “cadelinha do Biden”, em uma crítica contundente ao que considera uma manobra política. Ele classificou a decisão como uma “manobra grotesca… do imperialismo”, pois a ativista é “fascista” e “só causou o caos na Venezuela”. Pimenta argumentou que o prêmio perdeu sua seriedade, tornando-se pura “politicagem imperialista”.

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