Palestina

‘Israel’ mantém campanha covarde e genocida na Cisjordânia

Entidade sionista realiza cerco contra resistência em campos de refugiados nos territórios controlados pela Autoridade Palestina

De acordo com informações dos portais do Eixo da Resistência, as forças de ocupação israelenses continuam sua campanha criminosa na Cisjordânia, atacando civis e destruindo a infraestrutura local, enquanto impõem um cerco aos campos de refugiados de Jenin e Nur Shams.

As forças de ocupação também intensificam sua agressão contra Tulkarm pelo 19º dia consecutivo, enviando reforços militares, veículos aéreos não tripulados (VANTs) de reconhecimento e realizando invasões em casas nos bairros, bem como nas proximidades da antiga mesquita.

Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, tropas de infantaria israelenses se posicionaram após a meia-noite no centro do mercado e na Rua Duar al-Alimi, realizando buscas extensivas, enquanto veículos blindados invadiram o bairro de Danaba, atacando residências e interrogando moradores da região.

Enquanto isso, as forças de ocupação seguem controlando vários prédios residenciais nos bairros orientais, utilizando-os como postos militares, além de manter um cerco rigoroso aos campos de refugiados de Tulkarm e Nur Shams, transformando-os em zonas militares.

É importante destacar que o atual cerco israelense na Cisjordânia é uma resposta à desmoralização total das forças de ocupação em sua guerra fracassada contra os combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Após 15 meses de confronto, nos quais o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, prometeu “exterminar o Hamas”, os soldados israelenses foram obrigados a bater em retirada sem alcançar um único objetivo.

A invasão à Cisjordânia, embora nada indique que será vitoriosa, é mais fácil para “Israel” porque o território é controlado pela corrupta e pró-imperialista Autoridade Palestina, entidade a serviço do sionismo. A Autoridade Palestina não apenas não luta contra “Israel”, como vem atuando na repressão à resistência. O cerco atual israelense foi preparado por um cerco da própria Autoridade Palestina, que chegou a fechar as instalações da principal emissora do mundo árabe, a Al Jazeera.

Enquanto os soldados sionistas seguem sua matança na Cisjordânia, o parlamento israelense aprovou preliminarmente um projeto de lei apresentado pelo deputado Simcha Rothman, do partido da extrema direita sionista Partido Sionista Religioso, para substituir o nome “Cisjordânia” por “Judeia e Samaria” nos documentos oficiais do governo israelense.

O autor do projeto afirmou que a denominação “Cisjordânia” representa uma distorção histórica que precisa ser corrigida, acrescentando que “o fato de a linguagem legal oficial do Estado de ‘Israel’ ainda incluir o vergonhoso termo ‘Cisjordânia’ é um insulto ao Knesset, ao povo judeu e à nossa história”.

O projeto de lei sustenta que “Judeia e Samaria são uma parte inseparável da pátria histórica do povo judeu”, alegando que essas áreas possuem grande importância na história judaica.

A medida demonstra que não apenas o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu é fascista, mas sim que o conjunto do regime israelense é de extrema direita e criminoso.

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