Editorial

Diante da agressão ao Irã, Brasil deve romper com ‘Israel’

Manter os laços com a ocupação israelense é manter o Brasil refém do sionismo e do imperialismo

Diante do ataque criminoso desferido pelo Estado sionista contra o Irã, o governo brasileiro deve romper imediatamente as relações com “Israel”. Uma obrigação diante do agravamento da ofensiva imperialista no Oriente Próximo.

O ataque criminoso é parte de uma escalada que ameaça arrastar toda a região para uma guerra de grandes proporções. Não condenar isso é, nesse sentido, se colocar ao lado do imperialismo.

A ruptura com “Israel”, caso ocorresse, seria uma das ações mais importantes do governo Lula. Seria, sem dúvida, o maior feito do fim de seu mandato. No entanto, nada indica que irá ocorrer. A tarefa cabe, portanto, à mobilização popular.

A campanha deve ser levada ao País inteiro. A esquerda revolucionária precisa agir com independência, sem esperar absolutamente nada do Itamaraty, que há muito está sob controle direto do sionismo.

O Itamaraty jamais emitiu uma única nota séria contra os crimes da entidade sionista. Em todos os episódios, incluindo a prisão arbitrária de Thiago Ávila, brasileiro que participava da Flotilha da Liberdade, o governo não teve sequer a dignidade de declarar que se tratava de uma prisão ilegal. Não exigiu a libertação. Não denunciou a violação do direito internacional. O Itamaraty é refém do sionismo. Submisso. Covarde. Cúmplice.

Enquanto isso, setores da esquerda pequeno-burguesa continuam repetindo coisas sobre “lutar contra o fascismo”, como se o sionismo não fosse uma das expressões mais acabadas do fascismo moderno. Afinal, contra que fascismo estão lutando, exatamente, se se recusam a enfrentar o sionismo de frente? Se a esquerda não denuncia a entidade sionista e seus crimes, está, na prática, apoiando o imperialismo e, consequentemente, o fascismo.

É preciso dizer sem meias-palavras: o Brasil deve romper com “Israel”. Deve declarar apoio irrestrito ao Irã. E esse apoio não pode ser ao Irã abstrato, idealizado. Trata-se de apoiar o Irã real, concreto, dirigido por um governo que desempenha hoje um papel central na luta dos povos do Oriente Médio, liderando o Eixo da Resistência contra o domínio dos EUA e do sionismo.

Quando os Estados Unidos invadiram o Iraque, a posição correta foi apoiar o país agredido, apesar das ações de Saddam Hussein no passado. Agora, mais do que nunca, o apoio ao Irã é uma obrigação. O país desempenha papel decisivo na resistência regional. É, por isso mesmo, alvo direto da política de guerra do imperialismo.

A maior parte da esquerda brasileira, ao se omitir ou atacar o Irã, está atuando objetivamente como agente do imperialismo dentro do País. Isso é criminoso. É inaceitável. Quem não está do lado do Irã, está do lado do sionismo. Não há neutralidade possível. O dever de todo militante anti-imperialista, de todo revolucionário, é organizar a campanha nacional: o Brasil deve romper imediatamente com o Estado sionista. E deve declarar total apoio à resistência do Irã.

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