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Editorial

Uma fraude contra o movimento de solidariedade à Palestina

As constantes denúncias de antissemitismo, no sentido de que os judeus estariam sendo perseguidos e, todo o mundo, são um anacronismo

As constantes denúncias de antissemitismo, no sentido de que os judeus estariam sendo perseguidos e, todo o mundo, são um anacronismo – isto é, algo que não pertence aos nossos dias.

O que tradicionalmente se conhece como antissemitismo foi o produto de governos muito reacionários e decadentes, principalmente do Leste Europeu. Era o caso, por exemplo, do Império Russo, que usava os judeus como bode expiatório da sua crise política. Os judeus eram usados para fomentar o movimento de extrema direita que dava sustentação ao regime czarista, do qual se destacavam os Centúrias Negras Apresentar os judeus como um povo maldito servia como uma distração dos problemas políticos que o Império Russo enfrentava.

Esse expediente foi usado também em outros países. No final do século XIX, tivemos uma onda de antissemitismo na França, em que se destacou o célebre caso Dreyfus, e, depois, viria o caso extremo da Alemanha nazista, que promoveria o holocausto. 

Essa situação, em que a classe dominante dos países coloniais e dos impérios propagava o antissemitismo e a perseguição aos judeus acabou, não existe mais. A Rússia de hoje não é antissemita. Em todos os países imperialistas, a classe dominante que era antissemita pelo mesmo motivo que os russos, já não é mais assim hoje em dia. As forças mais poderosas do planeta defendem o sionismo, o Estado de “Israel”. A maior parte da extrema direita, inclusive aquela de filiação nazista, não é antissemita, ou pelo menos não se manifesta contra os judeus. O caso mais evidente é o da Ucrânia, uma vez que seu presidente, Vladimir Zelensky, é judeu, sendo que seu regime se apoia sobre organizações tradicionalmente nazistas. 

Nesse sentido, não é possível dizer que os judeus estão permanentemente ameaçados de antissemitismo no mundo inteiro. É uma fraude. Há problemas políticos muito mais graves, como, por exemplo, o ódio contra os árabes na Europa, nos Estados Unidos, e, principalmente, contra o Estado de Israel. Este sim é estimulado pelas grandes potências e atinge milhões de pessoas.

Se hoje há pessoas que odeiam os judeus porque são judeus, que atribuem aos judeus alguma coisa maléfica, elas são visivelmente minoria. Então, todo o escândalo em torno de uma suposta onda de antissemitismo não se justifica. O fato de que a Alemanha nazista teve uma atitude genocida contra os judeus é coisa do passado.

Hoje, os judeus são apoiados pelos países imperialistas, uma parcela da população judaica mundial é rica, é poderosa, tem poder. O Estado de “Israel” é protegido diante de todos os crimes que eles cometem. O antissemitismo, portanto, é um truque para perseguir os inimigos políticos não exclusivamente do sionismo, mas do imperialismo como um todo, que se abriga por trás da luta contra o antissemitismo.

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