Na sexta-feira (10), um oficial de defesa dos EUA informou à Sputnik na sexta-feira que os EUA em breve completarão os arranjos para a retirada “planejada e organizada” de suas forças do Níger.
“Já anunciamos a intenção de nos retirarmos do Níger. Esperamos reuniões nos próximos dias para trabalhar na logística de como conduzir essa retirada de maneira ordenada”, disse o oficial. Aproximadamente 1.100 tropas dos EUA estão atualmente no Níger.
O processo de sua retirada começou em março, depois que o Coronel Major Amadou Abdramane, porta-voz do governo do Níger, criticou publicamente os EUA e encerrou a parceria “antiterrorismo” entre os dois países.
Abdramane citou violações da constituição do Níger como base para revogar o acordo que permitia que tropas dos EUA e funcionários civis do Departamento de Defesa operassem dentro do Níger desde 2012.
Na época, os EUA já haviam concordado em retirar suas tropas, mas não haviam fornecido um cronograma definitivo para completar o processo de retirada.
“Washington inicialmente queria negociar a continuação de uma base aérea, mas o governo nigerino recusou”, disse o diplomata nigerino Ali Tassa à Al Mayadeen no final de abril.
Um relatório do The Intercept publicado no final de abril revelou que as tropas dos EUA no Níger estavam em condições de vida como difíceis, pois foram deixadas “isoladas” sem acesso a correio ou medicamentos.
No final de 2023 o Níger expulsou todas as tropas francesas do país. O governo nacionalista se iniciou com um levante militar em julho de 2023, os generais derrubaram o presidente lacaio dos francesos e começaram um governo nacionalista se aliando aos países do entorno, Máli e Burquina Fasso.