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Abin

Sionismo espiona mais de 10 mil brasileiros

A espionagem era feita através do programa FirstMile, o qual foi desenvolvido e é vendido pela empresa israelense Cognyte, uma subdivisão da empresa Verint, também israelense.

A Operação Dilúvio de Al-Aqsa, realizada pela resistência palestina no dia 7 de outubro de 2023, foi um duro golpe contra “Israel” e o sionismo e, consequentemente, contra o imperialismo, a ponto de desencadear um acirramento generalizado da luta de classes no mundo. De um lado, os trabalhadores saindo em defesa da Palestina; de outro lado, o imperialismo e seus serviçais saindo em defesa de “Israel”, situação que obrigou a burguesia imperialista a desencadear a mais dura repressão para defender o Estado sionista.

Em meio a esta conjuntura, foi desencoberto a realidade de que o Brasil está completamente infiltrado pelo sionismo, e isto inclui suas instituições (Exército, Abin, Polícia Federal, Judiciário etc.). A respeito dessa infiltração, recentemente, veio à tona o escândalo da “Abin Paralela”, isto é, que o governo do ex-presidente do Jair Bolsonaro criou uma Agência Brasileira de Inteligência dentro da própria Abin e independente desta. Através dela, era realizada a espionagem de cidadãos brasileiros. Ocorre que a espionagem era feita através do programa FirstMile, o qual foi desenvolvido e é vendido pela empresa israelense Cognyte, uma subdivisão da empresa Verint, também israelense.

A espionagem era feita contra aparelhos eletrônicos (especialmente celulares) não só de cidadãos brasileiros não pertencentes à Administração Pública, mas também de servidores públicos em geral. Segundo informações da imprensa burguesa, estima-se que foram espionadas pelos menos 10 mil pessoas, a cada 12 meses. Com a tecnologia, tudo o que precisa ser feito para realizar o monitoramento era “digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a última localização conhecida do dono do aparelho”, conforme matéria publicada no jornal O Globo, em março de 2023:

“[…] o programa permitia rastrear o paradeiro de uma pessoa a partir de dados transferidos do celular para torres de telecomunicações instaladas em diferentes regiões. Com base no fluxo dessas informações, o sistema oferecia a possibilidade de acessar o histórico de deslocamentos e até criar ‘alertas em tempo real’ de movimentações de um alvo em diferentes endereços.”

O que ocorreu, então, é que os sionistas, através da Abin, espionaram ao menos 30 mil brasileiros. Tendo em mente que a Abin é uma agência de inteligência com forte presença de militares, deve-se questionar até onde vai o vínculo dos militares brasileiros com o aparato de espionagem e as empresas sionistas. É preciso ser lembrado que grande parte da base social que dá a força política de Bolsonaro é composta por militares. Mas também houve inúmeros generais que apoiaram o governo do ex-presidente, uns mais e outro menos, sempre intervindo quando a direita tradicional extrapolava em sua propaganda e ataques contra Bolsonaro. Por exemplo, os generais Heleno, Mourão e Braga Neto.

Em outras palavras, para a criação da “Abin Paralela”, é seguro dizer que o ex-presidente contou com a participação efetiva de militares brasileiros, do alto comando das forças armadas.

Ressalta-se ainda que, apesar de a “Abin Paralela” ter sido criada sob o mandato de Bolsonaro (ao menos conforme as informações disponíveis), o programa de espionagem FirstMile foi adquirido em 2018 pelo governo golpista de Michel Temer por R$5,7 milhões, sem licitação, segundo informações da rede de notícias britânica BBC.

Vê-se, então, que a atuação do sionismo no País já tem, pelo menos, seis anos, levando-se em conta apenas a espionagem feita através do programa FirstMile.

Em uma conjuntura em que pessoas estão sendo perseguidas e processadas (inclusive criminalmente) por racismo, simplesmente por denunciarem o genocídio que o Estado de “Israel” comete diariamente contra os palestinos (a exemplo do Partido da Causa Operária e seus dirigentes, do jornalista Breno Altman e do ex-presidente do PT José Genoíno), é sinistro e grave saber o quão entremeado o sionismo está nos órgãos do Estado brasileiro, em especial nos do aparato de repressão. Afinal, é seguro afirmar que os dados coletados pelo FirstMile foram utilizados para a perseguição em prol do sionismo.

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