Faixa de Gaza

Resistência expulsa exército da ocupação da cidade de Hamade

Diante da crescente crise e falência dos exércitos israelenses em adentrar os territórios na Faixa de Gaza, Netanyahu apela para o extremínio total dos palestinos

De acordo com o canal de notícias libanês Al Mayadeen, a situação para os soldados israelenses em várias regiões de Gaza está cada vez mais complicada. Os soldados estão sendo inclusive expulsos de vários locais pelas forças de resistência armada, tanto palestinas quanto de aliados.

Conforme o correspondente do canal, na Faixa de Gaza, várias forças de ocupação israelenses retiraram-se da cidade de Hamade, a noroeste de Khan Iunis, na parte sul da Faixa, acrescentando que já havia no local todo um esforço das equipes de resgates para retirada de corpos e busca por sobreviventes entre os escombros. 

A matéria publicada ainda dá conta de que as Brigadas Al-Mujahideen, o braço militar do Movimento Palestino al-Mujahideen, anunciaram que seus combatentes da Resistência abateram e capturaram um drone israelense Evo Max 4T na área norte de Beit Lahia, ao norte da Faixa de Gaza. E que as Brigadas al-Quds, o braço militar do Movimento da Jihad Islâmica na Palestina, divulgaram imagens de ataques a veículos militares israelenses e reuniões na Rua 10, bem como noutros locais na parte sul da Cidade de Gaza.

O correspondente ainda afirma que apesar de todas as tentativas do exército de “Israel” de se estabelecer e se manter em vários locais não tem sido bem sucedida e que a resistência palestina tem entrado em batalhas violentas contra os soldados de ocupação, especialmente a leste de Khan Yunis e a oeste dela, na cidade de Hamade, a sul da Faixa.

Como já dito por vários especialistas de guerra, bombardear uma população cercada e desarmada (por via aérea) é uma coisa, outra é enfrentar de frente (no chão, em território adversário) os exércitos de resistência, no de “Israel” na Faixa de Gaza essa afirmação se confirma a cada dia.

Outro ponto que tem preocupado o Estado fictício de “Israel” e o imperialismo são as crises internas do governo do primeiro-ministro Netaniahu e a situação econômica. O jornal russo Sputnik publicou uma matéria afirmando que a economia do Estado “Israel” teria encolhido em quase 20% desde a operação Dilúvio. O norte-americano The Wall Street Journal publicou uma matéria informando que o principal motor da economia israelense, o setor de tecnologia, está em baixa e sob risco de entrar em colapso. Sem contar as mobilizações em Tel Aviv contra o governo que a cada final de semana cresce mais.

Nesse ínterim, Netaniahu, fez um pronunciamento para o maior lobby sionista dos EUA, o AIPAC. Ele afirmou com todas as letras: “vamos concluir o trabalho em Rafá, permitindo que a população civil saia do caminho do perigo“. Ou seja, ele prometeu invadir o extremo sul da Faixa de Gaza, onde há 1,5 milhão de palestinos, a esmagadora maioria refugiados. É um massacre gigantesco anunciado.

A maior parte da população palestina se encontra forçadamente em Rafá: bombardeios, incursões e a fome provocada por “Israel” fez com que as pessoas se amontoassem naquela região. Quando o primeiro-ministro apresenta esse discurso, de que para a ocupação israelense “ganhar esta guerra”, deve “destruir os restantes batalhões do Hamas em Rafá”, caso contrário “o Hamas irá reagrupar-se, rearmar-se e reconquistar Gaza, e então voltaremos à estaca zero” ele está falando de uma solução final. 

Diante dessa fala do primeiro-ministro de “tudo ou nada” fica claro o desespero. Por via terrestre “Israel” não está conseguindo nada e as crises geradas pelo extermínio da população em Gaza aumentam sistematicamente.  A fraqueza militar de “Israel” é cada vez mais aparente. A crise interna dentro do “país”, envolvendo a extrema direita, é gigantesca. Paralelamente a isto, o Hesbolá se mostra cada vez mais forte, desestabilizando “Israel” ao norte. Diante dessa situação, Netaniahu se mostra disposto a recorrer ao genocídio completo do povo palestino.

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