Nos últimos dias, a própria imprensa imperialista noticiou a dificuldade do Estado de “Israel” em combater a chamada “força policial” do Hamas. Incapaz de derrotar militarmente o Hamas no enfrentamento no campo militar, “Israel” tem se dedicado a operações desesperadas e criminosas, como o bloqueio econômico a toda a população de Gaza, o bombardeio contra civis, a invasão de hospitais, o sequestro de médicos, o assassinato de médicos e de crianças etc. Como parte do mesmo método desesperado, “Israel” também tem tentado, sem sucesso, destruir a força policial em Gaza, na tentativa de destruir a estrutura política do enclave.
A força policial em Gaza é o resultado direto do enfrentamento do Hamas com o Fatá, grupo corrompido pelo imperialismo e pelo sionismo que hoje governa a Autoridade Palestina. A força policial acabou sendo um dos pilares para sustentar um governo hostilizado por forças políticas de todos os lados, desde o próprio governo de “Israel”, passando pelos países árabes, até a própria Autoridade Palestina. Hoje, a força policial também ajuda a escoltar comboios de ajuda na Faixa de Gaza.
Entre as provocações de “Israel”, estão o recente assassinato do Brigadeiro General Fayeq Al-Mabhouh, diretor da polícia de Gaza, uma das pessoas empenhadas em garantir a entrega de ajuda humanitária às províncias de Gaza e do Norte. Além de atacar a força policial de Gaza, “Israel” também tem, conforme denunciado pela autoridade máxima do Hamas no Líbano, Osama Hamdan, atacado sistematicamente “símbolos nacionais” e “figuras tribais respeitadas”, visando “atacar a coesão e as posições nacionais que rejeitam a sua agressão e crimes, revelando as suas tentativas desesperadas de espalhar o caos e semear a discórdia entre o povo de uma nação“.
Apesar das provocações covardes de “Israel”, que visam não apenas a destruição de Gaza, mas também voltar o próprio povo palestino contra os dirigentes revolucionários do Hamas, não apenas a entidade sionista não está tendo nenhum êxito militar, como também não encontra qualquer apoio da população local. Conforme destacado pelo próprio Osama Hamdan, “o nosso povo, com a sua paciência, firmeza e sacrifícios, e a nossa resistência com a sua bravura, força e gestão competente desta batalha, não permitirão que este inimigo nazista e o seu governo fascista compensem as suas perdas e o fracasso na realização dos seus objetivos agressivo“.