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Palestina

Jiade Islâmica: resistência pode continuar lutando por meses

Na ocasião dos 200 dias desde a deflagração da operação Dilúvio de Al-Aqsa, a imprensa estatal iraniana entrevistou Ziyad al-Nakhalá, o secretário-geral da Jiade Islâmica

Na ocasião dos 200 dias desde a deflagração da operação Dilúvio de Al-Aqsa, em 7 de outubro de 2023, a imprensa estatal iraniana entrevistou Ziyad al-Nakhalá, o secretário-geral da Jiade Islâmica na Palestina. Na ocasião, al-Nakhalá falou sobre os sucessos da resistência contra o Estado nazista de “Israel” durante esse período, bem como sobre a crise pela qual a ocupação sionista passa neste momento.

Em um primeiro comentário sobre a relação de poder entre “Israel” e a resistência palestina atualmente, o dirigente da Jiade Islâmica disse.

“Hoje, a pequena faixa [de Gaza], que está sob cerco de longa data, opõe-se à máquina de guerra do regime. As operações da resistência não foram interrompidas e os combatentes infligem danos ao inimigo. O inimigo não conseguiu atingir seus objetivos e recua dia após dia. A resistência de Gaza avança poderosamente, por isso acredito que tivemos um avanço significativo rumo à vitória final.”

Recentes declarações de outros grupos da resistência, bem como da própria imprensa israelense, corroboram esta alegação. Finalmente, desde que a operação Dilúvio de Al-Aqsa foi deflagrada, “Israel” não atingiu nenhuma vitória militar, se limitando a massacrar a população civil na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Essas derrotas, por sua vez, estão gerando uma crise inédita na ocupação sionista: “a situação desafiou o mito de que o regime sionista é uma força invencível”, afirmou al-Nakhalá.

Quando perguntado se este seria o começo do fim de “Israel”, o militante palestino disse:

“A narrativa sionista da guerra é instável devido à resistência e paciência da nação palestina. Os combatentes da resistência lutam diretamente contra o projeto sionista, enquanto a nação está sitiada e o regime é apoiado pelos EUA e pelo Ocidente […] Os inimigos eram da opinião de que podiam derrotar a resistência, mas o seu projeto está condenado ao fracasso como resultado dos combates corajosos dos combatentes palestinos.”

Nesse sentido, para al-Nakhalá, “Israel” possui apenas duas opções: “recuar e render-se ou aceitar a derrota e declará-la”. “‘Israel’ enfrenta uma grande turbulência graças aos combates diários contra as forças do regime”, disse.

Na entrevista, o dirigente palestino também detalhou qual a atual situação da capacidade militar da resistência. “Nós podemos impor as nossas condições”, disse, com confiança, reforçando, mais uma vez, que “Israel” não conseguiu avançar em absolutamente nada, de um ponto de vista militar, em sua tentativa de acabar com a luta do povo palestino. “A resistência está pronta, no que diz respeito aos problemas psicológicos e táticos, para continuar a luta pelos próximos meses”, disse.

A resistência palestina, entretanto, não atingiu esse excelente resultado sozinha. Nesse sentido, al-Nakhalá saúda o apoio que a Jiade Islâmica e demais grupos armados palestinos receberam de outras organizações na luta contra o Estado fascista de “Israel”:

“Todas as nações regionais apoiam e expressam solidariedade com os palestinos. O Irã forneceu imenso apoio à resistência palestina. O movimento de resistência do Líbano, Hesbolá, sempre apoiou os palestinos. Felizmente, o movimento Ansar Alá provou que a guerra de Gaza também faz parte do seu próprio conflito”, afirmou.

Por fim, Ziyad al-Nakhalá deixou claro que o povo palestino não vai parar de lutar, independentemente do genocídio que “Israel” está perpetrando neste momento na Palestina. Ao ser questionado sobre a possibilidade dos palestinos de evacuarem a Faixa de Gaza, ele disse:

“A evacuação forçada dos palestinos de Gaza é impossível. A nação palestina cumpre o seu compromisso com a pátria. O inimigo fez tudo o que pôde, mas o povo não migrou. E a questão da migração forçada não pode assustar o movimento de resistência. ‘Israel’ pensa que pode forçar os palestinos a se deslocarem, mas isso é inimaginável.”

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