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Campanha da Palestina

PCO prepara operação em reação a ofensiva sionista

Iniciativa terá o nome de 'Palestina Livre' e será uma resposta aos processos contra o Partido, Breno Altman, Lula e José Genoíno

Vem aí a “Operação Palestina Livre”. É o que disseram fontes da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) em conversa exclusiva com este Diário. A iniciativa será uma reação à ofensiva sionista no Brasil, expressa nos processos contra jornalistas, partidos e dirigentes políticos, nas ameaças de morte e no assédio da imprensa imperialista e da burguesia brasileira.

Desde a Operação Dilúvio al-Aqsa, deflagrada no dia 7 de outubro de 2023, o Partido da Causa Operária já foi vítima de sete processos dos sionistas. Em um deles, 27 deputados bolsonaristas pediram a prisão de João Jorge Caproni Pimenta, membro da Executiva Nacional do Partido. Em outro processo, protocolado pelo também bolsonarista Deltan Dallagnol, João Pimenta e o também integrante do PCO Francisco Weiss Muniz são acusados de “apologia ao crime” por apoiar a resistência palestina. Cabe ressaltar que, antes mesmo dos processos, Francisco Muniz já havia sido ameaçado de morte pelos bolsonaristas-sionistas.

Outro processo importante que o Partido vem sofrendo foi protocolado pela Confederação Israelita do Brasil, a Conib, um lobby israelense no Brasil. Nesse processo, a confederação pede a cassação do Partido. A mesma Conib, diga-se de passagem, reuniu-se com a Polícia Federal, que, por sua vez, prendeu brasileiros sob a grotesca acusação de “colaboração com o Hesbolá” para um suposto “atentado terrorista” no Brasil. A mesma Conib, também vale destacar, levou magistrados brasileiros, incluindo um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para “conhecer” Telavive.

O Partido da Causa Operária, ainda que seja a organização mais visada na luta contra “Israel”, não está sozinho nas perseguições levadas adiante pelo sionismo. Na verdade, todo aquele que denuncia os crimes de “Israel” hoje estão sob o risco de sofrerem censura e de serem caluniados pelos defensores do genocídio do povo palestino.

Neste sentido, um caso de destaque é o do jornalista Breno Altman, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). De ascendência judaica, Altman já foi obrigado a apagar mensagens publicadas em suas redes sociais e agora está sob risco de ser banido da Internet.

O próprio presidente Lula, que tem adotado um tom bastante moderado em relação ao genocídio do povo palestino, também já vem sendo pressionado pelos sionistas. Ao endossar a acusação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que poderá considerar o Estado de “Israel” como genocida, Lula foi chamado de “antissemita”.

O “antissemitismo”, no final das contas, já se tornou uma dos principais pretextos dos sionistas para a intimidação. Logo eles, que já exterminaram 1% da população de Gaza em apenas três meses, agora acusam de “antissemitismo” todo aquele que denunciar o Estado de “Israel”.

As acusações de antissemitismo, os processos e a colaboração dos sionistas com o aparato de repressão e de espionagem do Estado brasileiro mostram que os apoiadores de “Israel” estão em uma ofensiva contra aqueles que se recusam a serem cúmplices do morticínio na Faixa de Gaza. Essa ofensiva ficou ainda mais óbvia com o manifesto articulado pelos sionistas e assinado por mais de uma centena de empresários brasileiros contra o apoio de Lula à acusação da África do Sul. O manifesto hoje já conta com mais de 17 mil assinaturas.

O objetivo é claro. Na medida em que a imensa maioria do povo brasileiro apoia os seus irmãos palestinos, que lutam contra o seu inimigo em comum – o imperialismo -, o sionismo tenta, por meio da repressão e da censura, impedir que o apoio à causa palestina se desenvolva.

É para reagir a essa ofensiva que o PCO irá organizar a “Operação Palestina Livre”.

Segundo integrantes do Partido, o PCO, junto com os Comitês de Luta, irá intensificar a produção de cartazes, panfletos, adesivos e vários novos materiais. “Pensamos até em tirar um cartaz de folha inteira sobre os bombardeios contra as crianças, com imagens fortes e chocantes”, afirmou um dirigente.

A operação consistirá em três meses de campanha intensa em defesa do povo palestino. Ela deverá começar em março e terminar em maio. Entre as iniciativas previstas, estão atividades todos os fins de semana e um abaixo-assinado.

A operação contará com três grandes atividades, que terão maior destaque entre as outras: um festival de música, uma conferência e um seminário. O festival, que acontecerá em São Paulo, servirá para arrecadar fundos para o movimento de luta dos palestinos contra o sionismo.

Além disso, os militantes farão, todo final de semana dos meses de março, abril e maio, atividades no Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP) em São Paulo. Dentre elas, está noite de poesia, um curso sobre o islamismo, apresentações de teatro, sessões de cinema com os documentários feitos pela Causa Operária TV Produções e mais.

O público alvo da operação será a juventude. Por isso, parte importante das atividades acontecerá junto às escolas secundaristas e às universidades. A denúncia da fraude do “antissemitismo” e o rompimento das relações com “Israel” estarão no centro da campanha.

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