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Mineração

Operários ferroviários da Austrália entram em greve 

No estado da Austrália Ocidental, os operários do BHP Group realizaram uma greve na sexta-feira (16), em defesa de melhores condições de trabalho

Os operários ferroviários da mineradora australiana BHP Group estão organizando uma greve para sexta-feira (16). Eles conduzem os trens de carga entre as áreas de mineração e os portos. O serviço de trem entre o Port Hedland e a importante área de mineração de Pilbara será suspenso por 24 horas na como parte da greve. Além disso, por uma semana a partir de sábado (17), alguns trens terão velocidade limitada a 30 quilômetros por hora. Trens que transportam combustível e outros bens também serão suspensos.

Esta é a primeira greve na região de Pilbara desde 2008. O Secretário do Sindicato de Mineração e Energia da Austrália Ocidental, Greg Busson, na segunda-feira (12), anunciou a greve e afirmou: “esses maquinistas estão apenas buscando condições garantidas em várias áreas que farão uma grande diferença para eles e suas famílias”. Já Warren Wellbeloved, chefe de ferrovias da BHP, disse que a empresa australiana acredita que um “acordo pode ser alcançado sem a necessidade de ação protegida”. E ainda disse: “remos planos de contingência caso a ação prossiga”.

Busson também afirmou: “Os dirigentes de minas de minério de ferro em Pilbara tiveram as coisas do seu jeito por muito tempo”. Ele ainda acrescentou que os trabalhadores foram “muito pacientes” ao dar à BHP a oportunidade de pensar suas preocupações. As ações da mineradora fecharam 0,5% mais baixas.

As minas são localizadas no deserto australiano e os trabalhadores ficam na região por semanas e voltam para suas casas, semelhante ao processo das plataformas de petróleo do Brasil. As temperaturas no verão podem chegar até 40 graus. Os maquinistas de trem mais antigos da BHP ganham um salário anual de cerca de 400.000 dólares australianos (260.000 dólares americanos), ou seja, ocupam um setor superior da classe operária australiana.

Os operários rejeitaram uma oferta feita em dezembro. Suas reivindicações são aprimorar as condições em áreas como escalas de trabalho e acomodações por mais de dois anos. O acordo abrange cerca de 580 pessoas, incluindo maquinistas, manobradores e aprendizes.

Além desta greve haverá outras como a dos pilotos da Qantas Airways, que entrarão em greve neste mês na Austrália Ocidental para exigir salários mais altos. Os funcionários do porto DP World também entraram em greve intermitente desde o ano passado até o início de fevereiro.

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