Nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, o Diário Causa Operária publicou sua matéria de número 2.000 sobre a luta do povo palestino desde a Operação Dilúvio al-Aqsa. Com cerca de 500 artigos por mês, o DCO se consolidou, de longe, como o maior veículo brasileiro a reportar os acontecimentos no centro da luta de classes mundial.
O feito alcançado pelo DCO é a comprovação em si da importância de uma imprensa operária e independente. Mesmo com parcos recursos, o DCO superou o conjunto da imprensa burguesa, com orçamentos milionários e sucursais em todo o País, os chamados veículos “progressistas” que possuem financiamento capitalista e todos os partidos políticos brasileiros.
Tudo isso só foi possível porque a imprensa do DCO é uma imprensa militante. Isto é, que é dirigida e sustentada por pessoas que atuam diretamente na luta de classes. Aqueles que escrevem para o DCO, bem como aqueles que editam o jornal e elaboram a sua política, são também aqueles que estão diretamente envolvidos na luta em defesa do povo palestino. É a convicção militante que permitiu ao DCO superar todos os obstáculos para se consolidar como o jornal da luta palestina.
A importância da cobertura do DCO sobre a questão palestina não está somente no volume. Por ser um jornal sustentado exclusivamente pela classe operária, o DCO foi capaz de fazer centenas de denúncias que a imprensa capitalista propositalmente não fez. Foi capaz, por exemplo, de mostrar repetidamente os crimes de guerra praticados por “Israel”, bem como mostrar a situação de colapso iminente das forças de ocupação.
O caráter independente do DCO também lhe permitiu desmentir as falsificações contadas pela imprensa “oficial”, como as acusações de que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) teria estuprado mulheres e decapitado bebês. Ao mesmo tempo, o DCO mostrou os grandes feitos da resistência palestina, completamente ignorados pela imprensa a serviço dos inimigos da humanidade.
Cabe ainda destacar que o DCO se colocou na tarefa de ser o porta-voz não apenas da luta palestina contra “Israel”, mas também do movimento de solidariedade no Brasil aos mártires árabes. Nenhum jornal convocou os atos em apoio ao povo palestino com tanta intensidade quanto o DCO. Tampouco nenhum outro jornal vem travando uma luta política pela permanência dos atos, ameaçados por diversas sabotagens contra o movimento.
O feito do DCO deve ser visto como uma lição para a próxima etapa de luta contra o imperialismo que se abre. Não será possível organizar uma luta vitoriosa por meio da imprensa capitalista, aliada número um dos crimes de guerra do imperialismo. E é também por isso que o imperialismo, na medida em que tende a aumentar os conflitos contra os povos, promove hoje um cerco mundial à liberdade de expressão.
É preciso, portanto, fortalecer a imprensa independente e, ao mesmo tempo, combater todas as tentativas de censurá-la por parte dos inimigos da humanidade.