Nessa quarta-feira (14), motoristas das empresas Uber, Lyft e DoorDash fizeram uma greve reivindicando melhores condições de trabalho e aumento salarial nos Estados Unidos. Segundo a categoria, as empresas estão cobrando uma quantia desproporcional em tarifas e taxas, cortando quando os trabalhadores recebem.
“Essas plataformas continuam diminuindo os ganhos dos motoristas ano após ano como meio de mostrar que são lucrativas para os investidores para convencê-los a comprar suas ações”, afirmou Shantwan Humphrey, motorista em Dallas, Texas.
No que diz respeito à greve, a Justice for App Workers, uma coalizão de trabalhadores de aplicativo, planejou protestos em aeroportos em 10 cidades dos EUA. Além disso, o grupo Rideshare Drivers United, de motoristas de aplicativo, afirmou que seus membros farão piquetes do lado de fora dos escritórios da Uber em Los Angeles.
A mobilização se espalhou para outros países. O Delivery Job UK, grupo britânico que organiza greves também de trabalhadores de aplicativo, afirmou, em sua página no Instagram, que “uma parte significativa desses motoristas, muitos dos quais são imigrantes ou os principais provedores da família, suportam jornadas exaustivas que se estendem além de 13 horas diárias, sem descanso”. Motoristas de aplicativo do Canadá também ameaçaram greves frente à paralisação norte-americana.