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Distrito Federal

Mais um crime do governo Ibaneis: a privatização do BRB

Somente no ano de 2023, o BRB obteve um lucro líquido recorrente de R$200 milhões, valor esse superior em 24,4% se comparado ao ano de 2022

No último dia 22 de maio, o Secretário de Transporte e Mobilidade (Semob) do Distrito Federal, Zeno José Andrade Gonçales, anunciou a privatização dos estacionamentos da Rodoviária do Plano Piloto, com a justificativa típica da direita de que “com isso, esperamos que as pessoas migrem para o transporte público”. Na mesma esteira da entrega do patrimônio do povo de Brasília, o governo do golpista Ibaneis Rocha, em um comunicado ao mercado no dia 14 de maio, anunciou a venda de 32,6% das ações do Banco Regional de Brasília (BRB). 

O Governo do Distrito Federal, que em 2015 detinha 97% do capital do banco, hoje detém 71,92%; o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (IPREV) 16,52%; a Associação Nacional dos Empregados Ativos e Aposentados do Banco de Brasília (ANEABRB) detém 9,51%; e os acionistas privados do BRB controlam 2,05% das ações do banco. Com a nova oferta de vendas de ações feita pelo GDF, os acionistas privados passarão a controlar 34,65% das ações.

A medida do Governo do Distrito Federal, serviçal dos especuladores financeiros e dos grandes capitalistas, de aumentar substancialmente a participação privada nos dividendos do banco, além de elevar a distribuição dos lucros do banco para esses parasitas do mercado financeiro, visa pavimentar o caminho para a privatização do banco. 

Somente no ano de 2023, o BRB obteve um lucro líquido recorrente de R$200 milhões, valor esse superior em 24,4% se comparado ao ano de 2022. A carteira de crédito do BRB, em 2023, cresceu 17,7% e atingiu o montante de R$35,8 bilhões, com uma inadimplência de 2,2%. Em 2023, o banco fechou o ano com 7,6 milhões de clientes. Desde o ano de 2019, o banco já acumulou R$2 bilhões em lucro líquido, com a distribuição de R$947 milhões em dividendos e JCP aos acionistas.

É disso que se trata, em relação à venda das ações do banco, beneficiar os verdadeiros donos do poder em Brasília, sacrificando os interesses e as necessidades do povo brasiliense. 

Além de aumentar a remuneração dos especuladores financeiros, uma medida que está por trás das vendas das ações do banco é justamente preparar o BRB para a sua privatização.

Desde o primeiro mandato do neoliberal Ibaneis, ele vem adotando a política de privatização e, nesse sentido, está entregando tudo que faz parte do patrimônio do povo de Brasília. Já privatizou desde parques da cidade, como o Água Mineral, passando pelo Estádio Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson, o polo esportivo aquático, a Cia Energética de Brasília (CEB), até, mais recentemente, a Rodoviária do Plano Piloto, medida essa que, consequentemente, acarretou o encarecimento dos serviços e a piora dos mesmos.

O caso mais marcante disso é o da Cia de Eletricidade de Brasília, que foi doada para os capitalistas estrangeiros espanhóis. A tarifa da conta de luz foi para as alturas e piorou, sobremaneira, os serviços – a capital federal vem sofrendo com diversos apagões sistematicamente desde a privatização da CEB.

As organizações de luta dos trabalhadores bancários devem organizar, imediatamente, uma gigantesca mobilização dos trabalhadores do BRB, conjuntamente com os demais trabalhadores das empresas estatais e a população em geral, no sentido de barrar essa ofensiva reacionária da entrega do patrimônio do povo brasiliense para meia dúzia de capitalistas e banqueiros parasitas, e lutar contra as privatizações e pela reestatização de todo o patrimônio do estado do Distrito Federal. 

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