O genocídio na Faixa de Gaza, levado adiante pelo Estado de “Israel”, atingiu o mais extremo nível de crueldade já testemunhado pela história humana em um conflito. Em apenas três meses, mais de 5% da população local foi morta ou gravemente ferida ou se encontra desaparecida. A cada dia, cerca de 120 crianças perdem a vida e outras dez são mutiladas.
Praticamente toda a população de Gaza está passando fome. O cerco de “Israel” aos palestinos não permite que a população tenha acesso a alimentos, a insumos médicos, a combustíveis. Não é à toa que a Faixa de Gaza é chamada de “o maior campo de concentração do mundo”.
O tratamento dado aos palestinos superou as maiores monstruosidades do século XX. Superou, em termos de crueldade, a ação do fascismo italiano, do nazismo alemão e a selvageria dos países “democráticos” durante a Segunda Guerra Mundial.
O martírio do povo palestino não é de agora. Vem de muito tempo, desde antes da fundação do Estado de “Israel”. No entanto, agora o mundo inteiro acordou para o que está acontecendo. A opinião pública mundial está contra o sionismo, no que parece ser uma mudança definitiva na situação internacional.
Para que essa mudança ocorresse, uma questão decisiva tem sido a luta abnegada e tenaz das forças de resistência. Não fosse a luta dos palestinos, o mundo hoje não conheceria a barbárie sionista. Se a opinião mundial se voltou contra “Israel”, isso é resultado da ação do Hamas, do Hezbollah, da Jiade Islâmica, dos Ansar Alá e de todos os que estão pegando em armas contra “Israel”.
O mundo inteiro se comove com os palestinos porque, finalmente, a luta dos palestinos e a luta dos oprimidos de todo o planeta é a mesma. A luta dos palestinos contra “Israel” é a mesma luta dos brasileiros contra os vampiros que saqueiam seu patrimônio, contra a Polícia Militar, contra os bancos. É a luta dos oprimidos em busca de sua libertação.
Neste sentido, é preciso organizar o povo brasileiro para desenvolver um grande movimento em defesa da Palestina, um movimento que derrote o nosso maior inimigo: o imperialismo. É preciso um amplo movimento das organizações populares, dos sindicatos e dos partidos de esquerda em apoio à brava luta palestina.