O aumento no número de partidas por temporada, devido à criação de novas competições e à expansão de torneios tradicionais, esta criando a possibilidade de uma greve generalizada dos jogadores, especialmente no futebol europeu. Nomes como Rodri, do Manchester City, têm expressado preocupação com o calendário sobrecarregado, afirmando que uma paralisação global do futebol está próxima. Outros jogadores, como Alisson, Daniel Carvajal e Jules Koundé, também aderiram ao movimento, criticando o excesso de jogos.
Além dos jogadores, técnicos de renome como Carlo Ancelotti e Pep Guardiola apoiaram a ideia de uma possível greve, manifestando solidariedade com as críticas ao calendário inflado. A pressão aumentou nas últimas semanas, com jogadores aproveitando entrevistas coletivas para destacar os riscos que o excesso de partidas traz à saúde dos atletas e à qualidade do futebol.
O estopim para essas reivindicações foi a reformulação da Liga dos Campeões e a criação do Super Mundial de Clubes, que aumentam o número de jogos que os clubes podem disputar por temporada. Clubes como Manchester City e Real Madrid podem chegar a 79 partidas, superando o número de jogos disputados por qualquer time brasileiro em 2023. Isso está gerando um grande debate sobre a sustentabilidade desse calendário.
O interessante é que o modelo europeu de futebol é muito menos puxado para os jogadores que o brasileiro. Técnicos europeus que também treinaram no Brasil já comentaram sobre isso, um dos mais emblemáticos foi Vitor Pereira, do Flamengo, que afirmou que era muito difícil manter a rotina do clube brasileiro.
O interessante é que o City e o Madrid são os clubes citados que teriam mais jogos, ao mesmo tempo, são os clubes mais ricos. Isso deixa a reclamação um tanto suspeita. É preciso acompanhar o caso para entender se é uma real reivindicação dos jogadores ou se é mais uma manobra dos monopólios que controlam os clubes para manter sua supremacia.