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Palestina

‘Israel’ cercou e massacrou seus cidadãos em 7 de outubro

Após 3 meses do acontecimento cada vez mais evidências aparecem que mostras que quem realizou o massacre de israelenses foi o próprio Estado de "Israel"

Após o início da operação, “Dilúvio de Al-Aqsa”, lançada  pelo Hamas, pela Frente Popular pela Libertação da Palestina, pela Frente Democrática pela Libertação da Palestina e pela Jiade Islâmica, “Israel” ampliou seu aparato propagandístico para justificar o banho de sangue contra os palestinos.  Até o momento os sionistas assassinaram 23.000 pessoas na Faixa de Gaza, sendo 10.000, crianças. As mais diversas mentiras foram contadas pelo sionismo, entre elas: os 40 bebês decepados, supostos estupros e, o famoso “massacre da rave”, onde o Hamas teria supostamente assassinado intencionalmente 364 participantes da rave que ocorria ao lado de Gaza no dia 7 de outubro.

Os bebês decepados, os estupros foram desmentidos por completo neste diário. E, em recente artigo do portal The Cradle,  divulga novos detalhes de investigação que surgiram, provando que a Polícia de Fronteira de “Israel” chegou ao local da rave muito antes das tropas do Hamas chegarem, contrariando a versão fantasiosa de que os combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) tiveram horas para assassinar as pessoas na rave. Os novos detalhes apontam que a maioria dos mortos fora assassinado por “Israel” e outros pela erupção da batalha.

No dia 7 de outubro, às 6:30 da manhã, as brigadas de Al-Qassam do Hamas romperam as fronteiras de Israel buscando alvos militares. Às 6:42, 12 minutos após o início da operação, o comandante do distrito sul da polícia israelense, Amir Cohen, deu uma ordem de codinome “Philistine Horseman”, enviando policiais para possíveis locais de enfrentamento. De acordo com um policial sênior ao New York Times, os primeiros reforços na área sul chegaram de helicóptero. A versão do sionismo, corroborada pelo jornal The Jerusalém Post, o Hamas planejou matar o maior número possíveis de civis, os fatos, no entanto, apresentam uma história totalmente diferente. Uma investigação do Haaretz, comprova que o grupo pela libertação da Palestina não tinha ciência do festival e, almejava o assentamento militar Re’im, onde definitivamente houve enfrentamentos e o comandante israelense chamou reforço aéreo; o helicóptero Apache, para repelir os ataques do Hamas. Antes mesmo da chegada do Hamas, a música foi desligada e iniciaram uma evacuação dos civis. Segundo o policial sênior citado pelo jornal israelense, haviam 4.400 pessoas no evento e a maioria foi evacuada, porém, a polícia barrou a Rota 232, onde os civis haviam saído de carro, gerando uma enorme confusão:

“Houve muita confusão. A polícia barricou a estrada, então não conseguimos chegar perto de Be’eri. Não podíamos chegar perto de Re’im, os dois perto do kibutz”, diz uma testemunha, Yarin Levin (ex-soldado israelense), que estava tentando evacuar a área com seus amigos.

Outro participante do festival, Gilad Karphus (também ex-soldado israelense), corroborou o barramento da polícia:

“Sabemos que eles bloqueariam provavelmente a estrada. Tenho certeza de que muitas pessoas foram mortas nessas estradas… Nós dirigimos para o campo e tentamos nos esconder deles… Depois, nos aprofundamos um pouco mais nos campos e então eles começaram a disparar rifles de precisão em nós de diferentes lugares e também artilharia pesada.”

As testemunhas achavam que estavam sendo alvejados por militantes do Hamas disfarçados de policiais, no entanto, era a própria Polícia da Barreira, comprovado por testemunhas oculares. A possibilidade do Hamas ter se disfarçado de polícia implica uma ação planejada, o que de fato não aconteceu, segundo o próprio Haaretz, pois as brigadas de Al-Qassam almejavam o assentamento militar e não a rave. O helicóptero Apache esteva no às 7:15 no ar, 45 minutos após o início da operação, conforme o coronel Nof Erez, da Força Armada Israelense.

“Ouvimos tiros por todo o lugar e pessoas atirando, e já não conseguimos reconhecer se são terroristas atirando ou se é o exército. Ou se é um avião, um helicóptero ou foguetes” – Noa Kalash, sobrevivente.

A declaração de Kalash deixa claro que houve fogo amigo, o que é corroborado por outra versão, desta vez, de um policial ao Haaretz, que afirma que, “dispararam contra os terroristas e aparentemente também atingiram alguns dos foliões que estavam lá”.

“É impossível descrever as cenas lá em palavras. Você só pode listar os pontos turísticos que vão por um quilômetro. Existem centenas de carros queimados e cheios de balas, enormes manchas de sangue molhado zumbindo com moscas e emitindo um odor doentio, sacos com partes do corpo coletadas pela organização ZAKA [resgate], milhares de balas e invólucros e estilhaços de todo tipo. – afirma notícia.

Outro jornalista do Times of Israel, que visitou o local dias depois, relatou que “dezenas de carros estavam estacionados em filas, alguns deles queimaram em cascas contendo corpos carbonizados de jovens frequentadores de festivais, que foram baleados e queimados vivos”.

Apesar das autoridades afirmarem que foi ação do Hamas, é absolutamente improvável. Os armamentos utilizados pelo Hamas não tinham esta capacidade ofensiva, já que estavam armados com lança foguetes e metralhadoras, com munições limitadas. Ao contrário do Hamas, a Polícia da Barreira estava fortemente armada, o helicóptero Apache estava equipado com mísseis Hellfire, e armas automáticas de 30mm, contendo até 1.200 cartuchos de munição, capazes de disparar 625 tiros por minuto. O que deixa claro que a maioria dos mortos fora alvos da própria polícia israelense. Além dos equipamentos, os israelenses tinham ordem oficial para matar a população de “Israel”, estavam dispostos a matar civis para conter o avanço do Movimento de Resistência Islâmica. Uma investigação da longa controvérsia de Israel, a longa diretiva Hannibal, conclui que:

“Do ponto de vista do exército, um soldado morto é melhor do que um soldado cativo que sofre e força o Estado a libertar milhares de cativos para obter sua libertação”.

No dia 7 de outubro, a regra não só se aplicava a cativos do exército, mas também foi emitida contra os civis israelenses. O diário de língua hebraica escreve que:

“Ao meio-dia de 7 de outubro, o FDI [exército israelense] ordenou que todas as suas unidades de combate, na prática, usassem o ‘Procedimento Aníbal’, embora sem mencionar claramente isso explicitamente pelo nome” – A ordem era parar a qualquer custa a ofensiva do Hamas e impedir que eles voltassem a Faixa de Gaza. A justificativa para “Diretiva Aníbal” também foi explicado pelo brigadeiro-general Barak Hiram, que ordenou que um tanque abrisse fogo contra uma casa para resolver uma situação de reféns Kibutz Be’eri, “mesmo à custa de vítimas civis”. O ataque resultou na morte de 12 israelenses, incluindo Liel Hetzroni, de 12 anos e, alguns combatentes do Hamas.
Está mais do que provado que uma das principais acusações contra o Hamas é uma falsificação promovida pelo estado sionista de “Israel”.

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