Na quinta-feira (27), o Hesbolá disparou dezenas de foguetes Catiusha em direção a uma base militar no norte de “Israel”. O seu comunicado afirma que os projeteis atingiram a “principal base de defesa aérea e de mísseis do comando da área norte” causando um incêndio e um apagão.
A imprensa israelense afirmou que o ataque foi um dos maiores bombardeios de foguetes do Hesbolá nas últimas semanas.
Também na quinta-feira (27), a “Força Aérea Não Tripulada” do grupo lançou vários drones kamikaze na base naval israelense al-Naqoura, na costa mediterrânea. Os drones atingiram as posições e áreas de moradia de oficiais e soldados da ocupação israelense, matando e ferindo vários deles.
Mais cedo, o exército israelense havia atacado a cidade de Nabatié, no sul do Líbano, atingindo um prédio de dois andares e ferindo mais de 20 pessoas, além de atacar a vila de Sohmor, no leste do país, matando um membro do Hesbolá.
Na segunda-feira (24), o vice-presidente do Conselho Executivo do Hesbolá, Xeique Nabil Qaouq, minimizou as ameaças, dizendo que elas “não servem para dar segurança ao regime, mas sim para afogá-los (o inimigo) em um mar de medo.”
E acrescentou: “Os altos funcionários do inimigo ameaçam [guerra], mas [na realidade, eles] estão tremendo de medo”. Observou que “os mísseis e drones da resistência são capazes de atingir seus alvos sensíveis onde quer que [a resistência] queira”.