Em 7 de maio de 1824, no teatro Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria, Ludwig van Beethoven estreava a última sinfonia coral completa que compôs. A Sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, Coral ou Nona Sinfonia, é, do repertório musical do ocidente, uma das obras-primas mais conhecidas. Na ocasião de estreia da Nona Sinfonia o regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro. Ludwig van Beethoven foi dissuadido da regência por conta de seu grau de surdez avançado, mas o compositor teve um local de destaque no palco ao lado do maestro.
A Sinfonia está estruturada em quatro movimentos: 1) Allegro ma non troppo, un poco maestoso; 2) Scherzo: Molto vivace – Presto; 3) Adagio molto e cantabile – Andante Moderato – Tempo I – Andante Moderato – Adagio – Lo Stesso Tempo; 4) Recitativo (Presto – Allegro ma non troppo – Vivace – Adagio cantabile – Allegro assai – Presto: O Freunde) – Allegro assai: Freude, schöner Götterfunken – Alla marcia – Allegro assai vivace: Froh, wie seine Sonnen – Andante maestoso: Seid umschlungen, Millionen! – Adagio ma non troppo, ma divoto: Ihr, stürzt nieder – Allegro energico, sempre ben marcato: (Freude, schöner Götterfunken – Seid umschlungen, Millionen!) – Allegro ma non tanto: Freude, Tochter aus Elysium! – Prestissimo: Seid umschlungen, Millionen!
Beethoven inovou ao colocar o scherzo antes do movimento lento. Uma das características da música do grande compositor e pianista alemão é o apelo emocional direto, a capacidade de tocar a humanidade da maneira mais íntima possível.
Essa é uma das características da Nona Sinfonia, como destacou o compositor Richard Wagner: “a Nona traz para a orquestra as palavras, a poesia e a voz humana”.