A mobilização para o Ato Nacional em Defesa da Palestina, que ocorrerá no dia 30 de junho, está em plena atividade em diversas regiões do Brasil. Estudantes, militantes e movimentos sociais estão unindo forças para garantir uma manifestação significativa e impactante. A seguir, destacamos os relatos das mobilizações em Franca, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Em Franca, a Comissão Estudantil para a Defesa da Palestina enfrentou desafios significativos, incluindo a censura de panfletos e cartazes pela direção universitária, impulsionada pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Apesar das restrições, os estudantes organizaram uma campanha intensa, convocando uma plenária para criar um comitê especial contra a censura e transformá-la em um movimento estadual. As reuniões com comitês de outras cidades, como Rio Claro, Araraquara, Marília e Bauru, estão em andamento, demonstrando a determinação dos estudantes em enfrentar as dificuldades e mobilizar apoio para a causa palestina.
Em São Paulo, as atividades de rua estão crescendo diariamente. Na última terça-feira, panfletagens ocorreram em 14 estações de metrô, escolas técnicas, universidades como a PUC e a USP, e pontos importantes como a Praça da Sé e a Câmara de Vereadores. A mobilização também alcançou o interior, com atividades em cidades como Marília e Bauru. No total, quase 30 mil panfletos foram distribuídos, e mais colagens de cartazes estão planejadas para locais estratégicos como o Largo da Batata, Anhangabaú, Butantã, Jabaquara, República, Brás e Itaquera. A equipe de militantes também se prepara para atuar no jogo do Corinthians em Itaquera, ampliando ainda mais o alcance da campanha.
Diogo Furtado, militante do PCO no Paraná, relatou uma reunião com Kelval, dirigente do Movimento Popular por Moradia (MPM), e Val, representante de Campo Magro. Ambos concordaram com a importância da manifestação, ressaltando que a luta pela Palestina também interessa à classe operária brasileira. Eles destacaram a conexão entre o treinamento policial em Israel e a aplicação de métodos repressivos no Brasil. Kelval e Val se comprometeram a levantar mais nomes de apoiadores e a passar informações adicionais, mostrando um forte apoio local à causa palestina.
No Rio de Janeiro, a mobilização conta com o apoio de Hebert, diretor da Federação Estadual das Associações de Moradores e Coordenador do Movimento Negro Unificado (MNU). Em sua declaração, Hebert afirmou: “Alô galera, aqui é o Hebert da Saúde do PT de São Gonçalo, diretor da Federação Estadual das Associações de Moradores e Coordenador do Movimento Negro Unificado. Estarei presente nesse grande ato nacional em São Paulo a favor da Palestina, a favor do povo palestino e contra o genocídio. Juntos somos fortes, juntos estaremos nesse ato. Rio de Janeiro, São Gonçalo presente nessa luta a favor da Palestina.” Sua participação reforça a solidariedade entre as lutas locais e internacionais, sublinhando a importância da união contra a opressão e a injustiça.
As diversas mobilizações pelo Brasil demonstram um engajamento significativo em defesa da Palestina. De estudantes enfrentando censura em Franca a militantes distribuindo panfletos em São Paulo, apoiadores no Paraná e líderes comunitários no Rio de Janeiro, a causa palestina está unindo diferentes setores da sociedade brasileira em um esforço coletivo por justiça e autodeterminação. O Ato Nacional em Defesa da Palestina promete ser uma manifestação forte e unificada, refletindo a solidariedade internacional e a resistência contra a opressão global.