Ao longo do mês de abril, o exército dos EUA vem reforçando sua presença na região norte da Síria. A ocupação ilegal dos EUA possui diversas bases nesse território rico em petróleo.
Fontes afirmaram ao portal libanês Al Mayadeen que “os EUA iniciaram um plano adicional de reforço para suas bases ilegais na Síria, desde o incidente do [ataque israelense] à embaixada iraniana em Damasco, com receio de uma resposta que poderia mirar suas bases. Os reforços incluíram armas e equipamentos”.
Mais de 120 caminhões e oito aviões de carga militar carregados com vários tipos de armamentos e equipamentos, incluindo defesas aéreas, chegaram à base de Kharab al-Jir em Hasakah e ao campo petrolífero de Al-Omar, em Deir Ezzor neste mês, segundo a Al Mayadeen.
O exército dos EUA reforçou sua ocupação no norte da Síria ao longo do mês de abril com receio de uma nova onda de ataques de resistência contra as bases militares dos EUA no país.
No mês de abril uma base dos EUA na Síria foi atacada com foguetes, algo que não acontecia desde o dia 1º de fevereiro.
Em outubro de 2023, a resistência iraquiana começou a atacar bases dos EUA no Iraque e na Síria em solidariedade com a resistência em Gaza. Após um ataque que matou três soldados dos EUA na fronteira jordaniana-síria no final de janeiro, a resistência suspendeu os ataques às bases dos EUA, mas continua a atacar diretamente “Israel”.
A resistência “focou seus ataques durante o último período nos territórios palestinos ocupados e nas Colinas de Golã ocupadas em apoio ao povo de Gaza”, no entanto, está pronta “para uma retomada da escalada na Síria e no Iraque se perceber que os norte-americanos não estão seguindo a decisão de retirada gradual do Iraque”, acrescentaram as fontes da Al Mayadeen.