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1º de Maio

CSNCO delibera campanha diante da crise no movimento operário

Corrente Sindical do PCO chama a realizar amplo debate sobre a crise e perspectivas para o movimento operário

Dirigentes e militantes do movimento Sindical de diversas regiões do País, vinculados à Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNCO), realizaram reunião no último domingo para realizar um Balanço dos Atos de 1º de Maio, debater as perspectivas do movimento operário e as principais tarefas diante das greves e mobilizações em andamento, destacadamente, a greve dos trabalhadores das universidades e institutos federais, dos professores de SC e São Paulo (em preparação).

A reunião debateu o enorme fiasco político e organizativo do Ato Nacional de 1º de Maio, reconhecido até mesmo – ao menos parcialmente – pelo próprio presidente Lula, conforme assinalado no balanço da CNSCO publicado aqui neste Diário. Analisou também Nota conjunta dos presidentes das “centrais sindicais” que exaltaram o ato esvaziado e sem mobilização, defendendo o ato “chapa branca” por eles organizado, cujo centro foi o apoio às limitadas iniciativas do governo, submetido a um enorme cerco da burguesia e de toda a direita golpista.

Balanço do 1º de Maio

A reunião debateu que há uma campanha da direita para tripudiar, tirar proveito do ato mal convocado pela CUT e demais “centrais”, chegando mais uma a apresentar a conclusão de que o fracasso do ato é resultado da “falência dos sindicatos”, com o claro intuito de procurar manter na defensiva as poderosas organizações do movimento operário, as quais estão contidas, justamente, pela política de suas direções de conciliação e capitulação diante da direita.

Foi debatido o argumento absurdo apresentado pelo comando das “centrais” de que o ato “energizou” a luta, quando foi um evento “chapa branca”, com a burocracia se limitando aplaudir as poucas e ultra limitadas iniciativas do governo, sem apresentar qualquer reivindicação concreta dos trabalhadores diante da crise e sem impulsionar as lutas concretas dos explorados no momento atual, seja no cenário internacional (destacadamente a rebelião do povo palestino), seja no Brasil, como no caso da importante greve dos servidores das universidades e instituto federais.

Perspectivas

Os companheiros do Coletivo apontaram a crise de conjunto da burocracia, destacando a semelhança com os momentos que antecederam o ascenso operário da década de 70, o maior de todos os tempos em nosso País. E se discutiu que a crise e o enfraquecimento da burocracia, como antes, abre caminho para um desenvolvimento da organização independente dos trabalhadores, como se deu na década de 80 e que levou à construção de milhares de oposições sindicais, à retomada de centenas de sindicatos pelos trabalhadores e à construção da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Muito além das “análises” otimistas e ilusórias da burocracia sindical, a crise avança com o imperialismo e a burguesia “nacional” expropriando cada vez mais os trabalhadores, provocando rebaixamento da massa salarial, roubo das riquezas nacionais e a clara tentativa de fazer retroceder a vitória obtida pelos trabalhadores e suas organizações com a vitória de Lula nas eleições presidenciais.

O Coletivo discutiu o balanço do manifesto da CSNCO, junto com dezenas de sindicatos, dirigentes sindicais e movimentos, em defesa de um 1º de maio em defesa da Palestina, das reivindicações populares e contra o cerco de toda a direita contra o governo Lula e reafirmou os eixos desse documento, reafirmando a necessidade da luta por um programa próprio dos trabalhadores diante da crise.

A reunião deliberou realizar um conjunto de atividades para debater de forma mais ampla o balanço e as perspectivas do movimento operário diante da crise no movimento sindical e das tarefas necessárias para mobiliar os trabalhadores para enfrentar a crise. Com destaque para a realização, em até 15 dias, um debate online/transmissão ao vivo sobre o tema da crise do movimento operário e, ainda no primeiro semestre, um Seminário Nacional, visando intensificar a luta por reagrupamento, classista e revolucionário no interior do movimento operário.

O Coletivo decidiu apoiar a proposta em debate na AJR – a juventude do PCO – que, junto com os Comitês de Luta e outro setores, vai organizar uma campanha por mobilizações e ocupações em apoio à Palestina, como vem ocorrendo nos EUA e outros países, e aprovado o apoio  das frentes sindicais a essa ação, principalmente onde há greves nas universidade e institutos nos quais a Corrente Educadores  em Luta e Servidores em luta participam ativamente.

Os próximos programas Análise Sindical (quartas, 18h, na COTV, no YouTube) e os boletins da CSNCO vão dar destaque a esse tema.

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