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São Paulo

Começa a 35ª Conferência Nacional do PCO!

Veja aqui o resumo do informe político do primeiro dia dessa importante atividade de organização da luta em defesa da Palestina 

No dia 02 de março, teve abertura a 35a Conferência Nacional do Partido da Causa Operária, evento que terá lugar nos dias 02 e 03 de março de 2024, em São Paulo, capital, no Centro Cultural Benjamin Perét (CCBP). A abertura da Conferência se deu às 19h, e foi antecedida pelo credenciamento dos participantes e por um jantar oferecido aos militantes e convidados, e durante sua realização foi votado o regimento interno e apresentado um informe político que define os debates da Conferência.

A mesa foi composta por Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e Antônio Carlos, da direção nacional do partido. Após a votação do regimento da conferência, o informe político foi apresentado por Rui Costa Pimenta.

No início do informe político, foram destacados três eixos principais da análise de conjuntura e no final foram apresentados os cinco eixos que os grupos de trabalhos que serão definidos no segundo dia da conferência deverão discutir. Os três eixos de análise foram a situação política nacional e internacional que se deflagrou no dia 7 de outubro e como a questão se desenvolveu com o ponto de inflexão crítico deflagrado pela questão revolucionária na Palestina, onde Rui Costa Pimenta assinalou que o imperialismo e o sionismo estão conscientes que está em marcha uma revolução na Palestina, por isso tem que sustentar mesmo com um alto custo político o morticínio perpetrado pelo Estado sionista de Israel, para tentar “afogar em sangue o processo revolucionário”, disse Rui Costa Pimenta.

A situação revolucionária na Palestina foi aberta pela ação do Hamas no dia 7 de outubro, e desde então essa situação tem se desenvolvido tanto em Gaza quanto da Cisjordânia. A juventude palestina, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia, tem pegado em armas para se defender, e isso não reflete um espírito defensivo, mas sim o espírito de uma ofensiva revolucionária.

“Essa caracterização é muito importante, pois temos que decidir aqui se o que está acontecendo na Palestina é uma vitória da contrarrevolução ou são medidas desesperadas para conter uma revolução, e se nossa avaliação estiver correta que a situação é uma situação revolucionária, isso vai levar a uma situação pré-revolucionária em escala mundial”, disse Rui Costa Pimenta à Conferência.

Quando a Operação Militar conhecida como Dilúvio de al-Aqsa se deflagrou no dia 7 de outubro, houve uma desorientação geral da esquerda frente a histeria da direita e da imprensa burguesa, desorientação que não se abateu sobre o PCO. O Partido da Causa Operária sempre defendeu de forma incondicional a luta armada dos povos oprimidos, no caso, do Hamas. A política de defesa dos grupos da resistência armada é a política popular, tanto que rendeu a um candidato independente, Charles Galloway, uma vitória sobre o Partido do Trabalho britânico, em um distrito operário e dominado pela influência do Partido do Trabalho um sucesso eleitoral acachapante fruto de uma campanha decidida em defesa da Palestina, do Hesbolá e da luta armada no geral.

“A violência do sionismo na faixa de Gaza está produzindo uma mudança constante na opinião geral. Essa semana saiu uma pesquisa da Quaest que afirma que 60% das pessoas que nos primeiros dias pós 7 de outubro apoiavam Israel, isso já caiu para 30%. A realidade se impôs. Um dado não divulgado da pesquisa fala que tem mais gente que apoia Israel do que apoia o Hamas, mas não dizem a porcentagem. Indicando que já existe uma parcela que já apoia o Hamas no Brasil. Vitória da nossa política”, disse Rui Costa Pimenta.

A análise do PCO é dialética, e por isso avalia o desenvolvimento das forças políticas envolvidas no processo, e inclusive a opinião pública, que tende a favorecer a linha política adotada pelo Partido com o avançar da situação.

Uma das campanhas do PCO para o ano de 2024 foi definida que é uma ampla produção de materiais mostrando o outro lado da moeda, da perspectiva do Hamas, coisa que a imprensa burguesa e imperialista não mostram. Para isso, serão produzidos materiais, panfletos, vídeos e distribuídos através da internet e também levado para parlamentares, sindicalistas e lideranças políticas no geral.

Outro objetivo do PCO no ano de 2024 é fazer o combate ao bolsonarismo com qualidade, se baseando no debate ideológico negando o identitarismo, lançar um programa de reivindicações que abarquem as necessidades da população, como a moradia e um plano concreto de formação de empregos e reivindicar que o governo Lula lance um plano econômico nacionalista para discutir recursos nacionais fundamentais, como a reestatização de empresas como a Eletrobrás e um maior controle do Estado sobre a Petrobrás.

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