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Camilo Duarte

Militante do PCO e colunista do Diário Causa Operária. É formado em Física pela UFPB.

Coluna

Aumentar greve para combater ataques da direita ao ensino publico

Aumentar a greve para combate os ataques da direita ao ensino publico

Nossa greve está servindo para ratificar algo antigo: tudo que temos se consegue na luta política e direitos existem apenas quado exercidos plenamente. Com a direita direcionando o governo para uma política de privatização do ensino, mesmo com reivindicações básicas, a greve segue sem resolução.

A greve na UFPB

Os companheiros dos campi no interior estão com quase 100% de adesão, o comando de greve no campus IV está praticamente administrando o campus. Lá, os companheiros do comando de greve local decidem que veículos rodam ou que portão abre.

Os companheiros do campus têm demonstrando uma unidade e combatividade exemplar às demais unidades. Essa unidade é justamente a principal questão, que diferencia essa unidade dos demais campi.

Seguir o exemplo de luta

Embora o sindicato seja uma frente, é preciso unifica aqueles que estão na luta e radicalizar demonstrando a força da categoria. Na UFPB, tivemos problemas com o assédio ao movimento grevista com ameaças de corte de ponto.

A limitação política das forças presentes na categoria acabou impossibilitando uma resposta adequada a esse ataque da administração. Temos que seguir o exemplo dos companheiros do interior e fechar o campus, fechar os portões, ocupar a administração, parar as atividades, exercendo nosso direito de greve.

Pela liberdade irrestrita de greve

O assédio com corte de ponto também se configura um ataque ao direito de greve. Além de se tipificar como abuso de poder, já que a administração não tem essa prerrogativa para uma greve nacional.

Esse direto básico de organização e luta pelo preço da venda da mão de obra há muito vem sendo cerceado sob um pretexto de normatização. Essa direto é uma conquista da luta politica da classe operária, e apenas através dessa luta poder ser exercido plenamente.

Pelo fim da lei de greve

É necessário termos clareza quanto às normativas relativas à greve, essas legislações tratam-se apenas de um ataque ao direito de greve. Todas essas normativas vêm no sentido de limitar, restringir o exercício pleno desse direto.

Essa greve é um momento de denunciar o caráter antidemocrático dessas legislações, exigindo a revogação de todas normativas nesse sentido. 

Fim da perseguição aos sindicatos

O ataque ao direito de greve com ameaça de corte de ponto não é um fato isolado, nossas entidades classistas da comunidade universitária sofreram com a tentativa de retirada dos campi.

A administração, fruto da intervenção externa e da política do Golpe de Estado de 2016, tentou de diversas formas coibir a livre organização na instituição. Foi necessária uma série de lutas política para reestabelecer o direito de colar cartazes e faixas nos campi.

Essa luta foi interna na manutenção da seção das sedes das entidades no campi. Desconsiderando o interesse publico da comunidade universitária nas entidades, a administração tentou tratá-las como meros estabelecimentos comerciais e, assim, impor taxas proibitivas a continuidade das instalações das entidades.

Derrotar a direita

Temos que unificar todas as categorias, toda a comunidade universitária, contra a direita que tenta privatizar o ensino publico. Nossa greve, nossa luta por condições de vida e trabalho, também é uma defesa do ensino publico.

Precisamos travar essa luta política em defesa do ensino publico abertamente, demonstrando que sem a valorização dos trabalhadores da educação, não haverá educação de qualidade.

Temos que convocar a comunidade a tomar a direção de nossa instituição, os trabalhadores da educação e estudantes são os principais interessados na política educacional e quem legitimamente tem direto direito a decidir sobre seu rumo. Temos que mobilizar essa comunidade para defender o ensino publico, laico e universal.

Calendário de Greve

  • 30/4  terça-feria
    • 9h: Caminhada pelo Campus e fixação de faixas nas entradas do CT e CCHLA
    • 14h: Produção de cartazes para o Ato Nacional (SINTESPB)
  • 1/5 quarta-feira
    • 16h: Dia do Trabalhador e da Trabalhadora — Ato unificado — Concentração no busto de Tamandaré com atrações culturais
  • 2/5 quinta-feira
    • 8h-12h: Mobilização na Multi-vacinação no Hall da Reitoria
  • 3/5 sexta-feira
    • 17h: Programação Cultural — Pôr do Som (Lanchonete Help Lanches)

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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