Os ataques contra o PCO são uma prova da infiltração do imperialismo na esquerda, e que as posições do Partido incomodam devido aos seus acertos.
O PCO alertou sobre o golpe de 2016, alertou sobre a prisão de Lula e sobre o erro da esquerda ao apoiar a repressão estatal contra as liberdades democráticas, como a de expressão e manifestação, pois isso se voltaria, inevitavelmente, contra a própria esquerda, como estamos vendo no caso dos jovens presos por tentarem se manifestar contra o aumento abusivo das passagens do transporte público.
Foi avisado que o governo Biden era o escolhido pelo imperialismo e que sua eleição poderia colocar o mundo diante de uma terceira guerra mundial. Em resposta, a esquerda pequeno-burguesa classificou o PCO como trumpista. Hoje, aqueles que festejaram a eleição de Biden fingem que não têm nada a ver com isso, apesar das tensões contra a China, no Oriente Médio, na Ucrânia e na África.
A denúncia do identitarismo e das leis contra o racismo é outra marca do PCO, que mostrou que essa ideologia seria utilizada para, em última instância, para proteger o sionismo. Um dos truques dos defensores do genocídio que sofre o povo palestino é acusar quem critica os sionistas de antissemitas. Ou seja, transformam um problema político em uma questão racial.
Apoiar a causa palestina intensificou o número de ataques e calúnias contra o PCO. São diversos processos e inquéritos, tudo porque o partido se opõe ao massacre e ao extermínio frio e calculado de civis, jornalistas, destruição de hospitais, escolas, mesquitas etc.
“Toda restrição à liberdade, não importa como começa, ou contra quem começa, vai terminar se voltando contra os trabalhadores”.
Leon Trótski.
ONG’s
Partiu do PCO a denúncia de que boa parte da esquerda pequeno-burguesa é financiada por ONG’s estrangeiras, com dinheiro do imperialismo, visto que muitas recebem dinheiro da Open Society, Fundação Ford e outras entidades-fachada da CIA. Como diz a sabedoria popular, quem paga a banda escolhe a música, e o resultado não poderia ser outro, as posições que essa esquerda defende são cada vez mais abertamente pró-imperialistas.
No sítio A terra é redonda, recentemente, apareceu uma matéria (PCO e a extrema-direita) assinada por Franciso Fernandes Ladeira, que se apresenta como doutorando em Geografia pela UNICAMP. O texto não passa de calúnias. Afirma, por exemplo, que o PCO serve “aos interesses particulares de seu presidente Rui Costa Pimenta”.
Para fundamentar sua “acusação, o ‘doutorando’ apresenta em seu socorro as figuras de Pedro Zambarda – ghost writter de Joice Hasselmann –, e Kiko Nogueira, um jornalista direitista que, aparentemente, herdou um canal criado pelo irmão.
As alegações são as mesmas utilizadas pela direita, são policialescas, acusam o PCO de corrupção, de ser um cabide de empregos para familiares de seu presidente. Isso mostra a indigência intelectual do autor da matéria, pois, se fosse de esquerda, saberia que é tradicional na esquerda que familiares compartilhem da vida política, como foi o caso de Marx, Lênin, Trotski, dentre muitos.
O autor sugere, sem provas, que o PCO faça mau uso do Fundo Eleitoral. Em outras palavras, quer que a Justiça se encarregue do Partido. É uma mentalidade lavajatista, o que mais se pode dizer?
Essa é uma pequena amostra de como têm agido setores infiltrados na esquerda. Esses estão comprometidos com o imperialismo, defendem o Estado sionista, atacam a resistência palestina; defendem o governo nazista ucraniano, atacam a Rússia e a China, a exemplo do que faz a grande imprensa burguesa.
As calúnias contra o PCO são uma confissão de culpa, é o que evidencia que o imperialismo dá as cartas a determinados setores da esquerda que, como tal, devem ser desmascarados e combatidos.