Em sua entrevista, João Pimenta, candidato do PCO a prefeito de São Paulo, comentou sobre diversos tópicos, dentre eles o TSE, Pablo Marçal, a legalização das drogas e as milícias populares.
Sobre a ditadura do TSE, Pimenta destacou: “a relação do PCO com o judiciário sempre foi ruim. Por quê? Primeiro porque nós não acreditamos que o Judiciário não é um poder legítimo. Você vai falar, mas isso aí é tripartição de poderes e tal. Vamos entender. A Constituição Federal, uma das poucas cláusulas verdadeiramente democráticas da Constituição, diz que todo poder emana do povo. Se o Judiciário é um poder, então como poder tem que ser eleito. Senão o poder não é emana do povo. O Judiciário não é eleito. O Brasil criou uma aberração que eles criaram uma autoridade jurídica que administra as eleições e os partidos, que é o TSE. É uma aberração. Em vários países do mundo simplesmente não existe isso”.
Perguntado sobre Pablo Marçal, João respondeu: “a extrema direita sempre se apresenta como sendo contra o sistema, quando, na verdade, ela é uma parte do sistema, a parte mais feia desse sistema. Por exemplo, se você olhar o programa do Pablo Marçal, qual é a proposta dele que é antissistema para a questão das polícias? Nenhuma. Ele é contra o Alexandre de Moraes e os abusos do STF? Não é. Ele é contra, por exemplo, o assalto do orçamento público pelas empresas? Não é. Então, no que consiste o antissistema dele? Consiste no fato de que ele questiona, do ponto de vista da aparência, as regras do jogo. Mas é só uma aparência. O Pablo Marçal é menos antissistema do que a extrema direita estilo Bolsonaro. Nesse sentido, eu acho que ele é uma espécie de João Doria 2.0”.
Assista à entrevista completa:
https://www.youtube.com/watch?v=tqgNvIbCJZk