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Guerra na Palestina

Após seis meses de baixas, ‘Israel’ retira tropas do sul de Gaza

Pela primeira vez, as forças sionistas são forçadas a sair de Gaza demonstrando que, apesar da brutalidade contra civis, estão sendo derrotadas pela resistência palestina

No último domingo (7), depois de seis meses do início das incursões israelenses à Faixa de Gaza, que resultaram da histórica operação Dilúvio al-Aqsa no 7 de outubro de 2023, aquilo que estava oculto pelos ataques brutais das forças de ocupação sionista contra o povo palestino começou a se evidenciar: a impotência de “Israel” diante da resistência palestina. Pela primeira vez, após incessantes bombardeios e de manobras de infiltração em território controlado pelo Hamas, brigadas sionistas batem em retirada e a imprensa israelense confessa fracasso da invasão terrestre. 

Após quatro meses de operação militar por terra em Khan Iunis, os meios de comunicação israelenses confirmam a saída da Brigada 98, juntamente com sua terceira unidade, da cidade sem alcançar os objetivos traçados. A imprensa de “Israel” declarou ainda que restam somente o Batalhão “Nahal” e a Brigada 162 no território de Gaza, tais forças militares estariam encarregadas de garantir a segurança do corredor Netzarim como forma de impedir o retorno dos habitantes do norte. 

Segundo um porta-voz militar sionista, a retirada do exército de Khan Iunis seria parte da transição para o que denominou “Fase J”, alegando que esta incluiria supostamente táticas de incursão e operações pontuais baseadas em informações de inteligência. O lançamento de quatro foguetes israelenses direção à Faixa de Gaza que sucederam à saída das forças de ocupação demonstra que não se trata disso, a ação é parte do desespero que “Israel” expressa através dos bombardeios que vitimaram 40 mil civis palestinos. 

A derrota de “Israel” na cidade de Khan Yunis mostra que a Palestina é de fato o Vietnã do regime sionista, as emboscadas contra as forças de ocupação israelenses em Zanna (oeste) e no bairro da Esperança (leste) foram referidas pela imprensa islâmica como uma verdadeira epopeia heroica da feroz resistência palestina. A exposição das forças de ocupação e a morte de dezenas de soldados sionistas em Khan Iunis foi apresentada como resultado de difíceis incidentes pela imprensa de “Israel”, ao menos três helicópteros israelenses teriam pousado no leste da cidade para transportar mortos e feridos. 

“Israel” esconde suas baixas

A resistência palestina enfrenta as forças de ocupação israelenses em várias frentes de batalha com ações de emboscadas muito bem planejadas, a imprensa israelense divulgou o número de baixas somente depois de meio ano do início do conflito. Os números oficiais (muito abaixo da realidade) mostram que 604 soldados e oficiais sionistas foram mortos desde o 7 de outubro de 2023, dos quais 260 foram abatidos em incursões terrestres na Faixa de Gaza. Entre o número total de mortos soldados, 41 morreram em incidentes operacionais, sendo 20 por “fogo amigo”, 5 em “violações de armas” e 16 em “acidentes com armas e atropelamentos”.  

Outros 3.188 soldados terminaram feridos, dos quais 497 foram classificados como gravemente lesados. Além disso, foram divulgados dados sobre questões psicológicas durante o conflito, aproximadamente 10.500 soldados israelenses foram expostos a eventos traumáticos. Esses dados, combinados com cerca de 950 evacuações para transportar 1.300 feridos, demonstram que as forças de resistência palestinas estão vencendo a guerra. 

Os sionistas que outrora impuseram derrota aos países árabes da região em guerras que duravam poucos dias já não conseguem vencer a resistência palestina, libanesa, iraquiana, iemenita e síria em seis meses. A vitória da Palestina virá e sua revolução pode se estender a todo mundo árabe.

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