O cidadão de nome André Lajst, sionista brasileiro que até serviu as forças armadas israelenses, postou no twitter aquela típica mensagem de quem apanhou na rua, chegou em casa pingando sangue, e diz que “não foi nada” para os amigos.
Segundo ele:
“O ataque iraniano a Israel gerou dois recordes:
A maior falha militar da história, em que um país atira centenas de mísseis balísticos e drones contra outro país e 99% são interceptados.
A maior operação de defesa aérea com o maior índice de sucesso da história envolvendo vários países, outrora inimigos (Jordânia e Arábia Saudita), em um curtíssimo período.
O Irã conseguiu:
1) Falhar militarmente
2) Ajudou a tirar Israel do isolamento
3) Tirou o foco de Gaza
4) Colocou países árabes ao lado de Israel
5) Deu a Israel o direito à retaliação.
O regime iraniano como poder militar são ótimos fabricantes de tapetes!”
Para o bem do mundo inteiro e da própria verdade, é fácil desmentir Lajst. Primeiro que com os celulares e a internet, foi possível ver vários vídeos de mísseis caindo em solo israelense. Foi possível até contar, em determinado vídeo, que de 15 mísseis que chegam, pelo menos cinco atingiram o solo. 99% interceptados é o sonho de Netanyahu e dos sionistas, a realidade é que foi um tremendo ataque muito bem pensado.
A defesa aérea de “Israel”, o tal domo de ferro, até aqui badalado aos quatro ventos como a coisa mais segura, evoluída e infalível de toda humanidade, provou que não aguentou o tranco. E isso diante de um ataque relativamente esperado. Ou seja, a defesa é um fiasco e não existe um único inimigo dos sionistas de “Israel” que não esteja lá fazendo suas contas. Ponto para o Irã, ponto para o Hamas.
Ou seja, um grande sucesso militar, com direito a um “fica fora disso”, dito pelo Irã contra os EUA, em declaração que fez a alegria de todo mundo, pelo menos o mundo dos trabalhadores normais, das pessoas comuns. Obviamente os defensores do genocídio em Gaza, como Lajst, não gostaram nada disso. Vitória militar do Irã, que fez pouco, segundo eles mesmos, e todo mundo sabe que “Israel” pode simplesmente desaparecer do mapa com o uso das forças militares do Irã.
Na realidade, “Israel” está cada vez mais isolada. Aliás, sempre esteve. Somente os imperialistas já acostumados a trucidar o povo, como a extrema direita e os capitalistas norte-americanos, é que se solidarizam com “Israel”, não só pela simpatia pelos nazistas dos dias de hoje, mas também pela importância econômica e bélica dos cães de guarda norte-americanos no Oriente Médio.
A ação do Irã tirou o foco de Gaza. Sim, tirou. Enquanto “Israel” provava um pouquinho de seu veneno, foi registrado, em Gaza, a primeira noite sem bombardeio na região. Ponto para o Irã. Sua ação contra “Israel”, naquela única noite, salvou dezenas, senão centenas de vidas em Gaza. Viva o Irã por isso, também.
Diz o sionista fantasiado de brasileiro: “Colocou países árabes ao lado de Israel”. Falso. Apenas as burocracias controladas pelo imperialismo é que se moveram somente em lamentar o ataque do Irã, e mais nada. No geral, o povo do Oriente Médio, o povo, não os representantes fantoche, ficaram extremamente felizes e satisfeitos com um ataque dessa magnitude contra “Israel”, que, com sua ocupação nazista despertou a ira não só dos árabes, mas de todo o povo oprimido mundial.
E a última mentira do Sr. Lajst: “Deu a Israel o direito à retaliação”. Contra o Irã? Não vai acontecer. Fácil é bater em gente indefesa. Jogar bombas do céu e matar mulheres e crianças, como “Israel” fez em Gaza. Agora enfrentar, mano a mano, as forças militares iranianas, isso não vai acontecer. Posto que a covardia é da natureza dos nazistas (ou dos sionistas, como queiram) e da extrema direita de conjunto.
Por outro lado, “Israel” não tem direito a nada, nem mesmo ao território que hoje ocupa, que dirá a uma retaliação. O que irão fazer, e estão fazendo, é prosseguir o genocídio na Faixa de Gaza, e, mesmo lá não estão enfrentando soldados do Hamas (quando o fazem, é baixa israelense na certa), estão executando e explodindo mulheres, crianças e trabalhadores.
O regime iraniano, na realidade, é ótimo em revelar covardes e mentirosos, como é o caso de André Lajst, que, por sinal, processou várias pessoas e organizações brasileiras que defenderam a luta palestina, como é o caso do PCO e de Breno Altman.
Um bom defensor de “Israel” é, por natureza, um bom mentiroso.