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Palestina

A imprensa burguesa é uma máquina a serviço do sionismo

Órgãos da imprensa brasileira repercutem reunião de Rui Costa Pimenta com líder do Hamas, expondo uma campanha vil contra a resistência armada palestina

Na última semana, a imprensa burguesa brasileira repercutiu uma série de matérias tratando do encontro de Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, com Ismail Haniyeh, liderança política do Hamas. Como não poderia deixar de ser, foram veiculadas notícias totalmente venenosas, bombardeando os leitores com a propaganda contra o suposto terrorismo do grupo de resistência armada na Palestina.

O rápido posicionamento da imprensa burguesa demonstra com clareza a sua política direitista e totalmente comprometida com os interesses do sionismo e do imperialismo. A mais tradicional porta-voz do imperialismo no Brasil, a Folha de S. Paulo, comentou, ao noticiar a reunião realizada no Oriente Médio:

“O Catar abriga grande parte do comando político do grupo terrorista [grifo nosso] palestino, responsável pelos ataques de 7 de outubro do ano passado que deixaram um saldo de 1.200 mortos e 200 reféns em Israel.”

Já o Antagonista, responsável pelas campanhas mais caluniosas contra o PT na época do golpe de 2016, destacou o caso com uma matéria intitulada “O partido da causa terrorista”. Após noticiar a reunião do dirigente do Partido, o órgão golpista menciona:

“Ismail Haniyeh, o líder do Hamas no exílio, que vive comodamente entre o Catar e a Turquia, já mostrou a importância que a morte de civis palestinos tem para os seus terroristas”. Uma distorção absurda de uma fala de Haniyeh, sobre a importância dos palestinos e os demais povos árabes se empenharem pelo fim do genocídio em Gaza. E, é claro, com a baixeza típica desses jornais criminosos, acusando a liderança de viver “comodamente”, mesmo sendo perseguidos diariamente, andando escoltados e com sua cabeça a prêmio.

O mesmo Antagonista noticiou o pedido de cassação ao PCO, protocolado pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil), junto de sua fala criminosa:

“Não é permissível que o Partido da Causa Operária utilize de sua estrutura e militância para promover uma mobilização que defenda uma organização terrorista, marcada pela crueldade antissemita, assassinato de crianças e mulheres e a promoção de uma guerra santa”.

A fala do deputado deixa claro quem é o seu patrão e expõe também como a direita e a extrema-direita procuram cercear qualquer tentativa de emitir uma opinião que vá na contramão dos interesses imperialistas.

De menor importância, porém igualmente direitista, o Gazeta Brasil noticia que Rui Pimenta “se reuniu no último sábado (17) com Ismail Haniyeh, o atual líder político do grupo terrorista [grifo nosso] palestino Hamas”.

Essa chuva de chorume propagandeada pela imprensa brasileira é o mais puro suco do sionismo. “Israel” neste momento passa por um período de crise que se agrava cada vez mais. Após a Operação Dilúvio de Al-Aqsa, o Estado ilegítimo sionista precisou acionar uma propaganda feroz para tentar encobrir seus crimes de guerra e o genocídio que praticam na Faixa de Gaza. E mesmo assim, um levante mundial contra essas operações criminosas de “Israel” toma conta do cenário político.

Em meio a uma reunião do G20, abriu-se mais uma crise para os sionistas. Ao longo da semana, Lula deu declarações acertadíssimas denunciando os crimes de “Israel” contra o povo palestino, virando persona non grata e sendo atacado duramente pelos criminosos sionistas.

O que acontece agora é uma demonstração mais clara da guerra que acontece há mais de 75 anos. Para tentar deslegitimar a resistência heroica do povo palestino, utilizam do suposto terrorismo para tentar incriminar essa luta armada levada pelo Hamas, pela Jiade Islâmica, pelo Hesbolá e outros grupos árabes.

A campanha contra o terrorismo só reforça que é o Hamas quem lidera a resistência palestina. Deixa claro que a operação de 7 de outubro, orquestrada pelo grupo islâmico, foi extremamente letal a “Israel” e implicou numa desmoralização e numa derrota política muito significativa, mesmo não tendo havido uma vitória militar consagrada dos palestinos.

A imprensa brasileira, capacho dos interesses imperialistas, é um instrumento do sionismo para tentar enfraquecer a luta palestina. Um verdadeiro jogo sujo, empestado de mentiras e acobertando todos os crimes de guerra, os estupros, os assassinatos de crianças e mulheres, do ataque a civis, do bombardeio aos hospitais, etc.

A Folha, o Antagonista e todos os outros jornalecos da burguesia são o que há de mais podre no País e são tão criminosos quanto os sionistas. São responsáveis declarados de um genocídio, inimigos do povo palestino e dos povos oprimidos no restante do mundo, como o Brasil.

Os criminosos responsáveis por essa farsa defendem o verdadeiro terrorismo, praticado por “Israel” há décadas.

O Hamas segue sendo um exemplo de resistência e isso fica comprovado pela campanha criminosa que a imprensa mundial faz contra o grupo. Não à toa, nosso Partido foi o primeiro a sair em defesa dos nobres guerrilheiros e, agora, após os encontros no Catar, iremos intensificar ainda mais nossa campanha em defesa dos palestinos.

O jornalismo de baixo nível procurou jogar para baixo uma reunião importante como essa, mas não tiveram sucesso. Os desdobramentos e as conclusões políticas dos últimos encontros e da viagem do companheiro Rui Costa Pimenta serão explanados no detalhe. Em sua tradicional Análise da Política, que será exibida excepcionalmente neste domingo, dia 25, às 14h, Rui discutirá o cenário político e os acontecimentos da viagem.

Um programa imperdível e com importantíssimas revelações! Às 14h, no canal da Causa Operária TV, no Youtube.

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