No último dia 26 de julho, os atores de Hollywood que trabalham com jogos eletrônicos entraram em greve para reivindicar a proteção de seus empregos contra o uso da inteligência artificial e pede medidas que protejam o emprego dos atores que trabalham nessa indústria.
“Não vamos consentir com um contrato que permite às empresas abusar da IA em detrimento dos nossos membros. Basta. Quando estas empresas levarem a sério a oferta de um acordo com o qual os nossos membros possam viver – e trabalhar – estaremos aqui, prontos para negociar”, disse a presidente da SAG-AFTRA e atriz, Fran Drescher.
O sindicato disse que os artistas não têm proteção quanto ao uso de seus movimentos e vozes. As empresas, porém, fazem uso exaustivo da IA e dos arquivos já existentes, lesando os profissionais.
A greve afeta diversos estúdios de Hollywood: Activision, Epic Games, Blindlight LLC, Disney, Electronic Arts Productions, Formosa Interactive, Insomniac Games, Take 2 Productions, VoiceWorks Productions, Character Voices e Warner Bros. Games.
A briga entre sindicato e os estúdios de Hollywood não é novo, no ano passado já houve uma greve de meses que discutia os limites do uso da IA. Para qualquer trabalhador a greve é um mecanismo legal e necessário.
Em Hollywood existem as grandes estrelas que atualmente estão mais seguros, mas há diversos profissionais de menor porte que precisam defender seus empregos, que fazem greve por tempo indeterminado.