A imprensa sionista afirmou que o exército sionista admitiu, como resultado das investigações que conduziu, que uma colona israelense havia sido assassinada em decorrência de tiros de helicóptero de “Israel” durante o bombardeio do carro em que os combatentes do Hamas a transportavam, que voltava para Gaza.
O jornal Yedioth Ahronoth indicou que o exército israelense informou aos familiares de Efrat Katz, que foi feita prisioneira a partir de sua casa em Nir Oz, que ela foi morta naquele dia por tiros disparados por um helicóptero de combate israelense e não pelos combatentes do Hamas.
Esta não é a primeira vez que a imprensa israelense publica reportagens demonstrando a culpa do exército sionista no assassinato de civis israelenses no dia 7 de outubro, quando o Hamas deflagrou a heroica operação Dilúvio de al-Aqsa.
No assentamento israelense “Kibutz Be’eri”, na fronteira com a Faixa de Gaza, um dos assentamentos que testemunhou o ataque da resistência palestina, por exemplo; confirmou que vários colonos foram mortos pelas forças israelenses.
Além disso, no início deste ano, as famílias dos israelenses deste assentamento exigiram que o exército de ocupação abrisse uma investigação abrangente sobre os colonos que foram assassinados pelos bombardeamentos dos tanques israelenses durante a operação Dilúvio de al-Aqsa.
As famílias afirmaram, naquele momento, que queriam uma investigação ampla e transparente para determinar as razões que levaram a este “desfecho trágico”, apelando à divulgação dos resultados.
Em outra denúncia similar, o capitão israelense Bar Zonshein declarou ter disparado projéteis de tanques contra veículos que transportavam civis israelenses no dia 7 de outubro.
A afirmação foi feita em depoimento ao Canal 13, no programa Hamakor, sendo confirmado no dia posterior pelo portal Ynet. A história foi objeto da coluna de Nadavill, Uma história de bravura e vergonha, publicada em 27 de outubro em Ynet e Yediot Ahronoth.
Em seu depoimento, o comandante de companhia blindada relata ter disparado com projéteis de blindados contra dois veículos rumo a Gaza, a aproximadamente dois quilômetros do perímetro de Gaza. “Identificamos duas picapes de passageiros, Toyotas, e com um grande número de pessoas na cabine, e havia uma pilha de pessoas. Não sei se eram cadáveres ou pessoas vivas… E decidi atacar esses veículos”, afirmou Zonshein.
Cada vez mais mentiras dos sionistas acerca do dia 7 de outubro de 2023 vão sendo desmascaradas a medida que o tempo passa e que a crise em “Israel” aumenta. Nesse sentido, fica cada vez mais claro que o Hamas, liderando outros grupos da resistência palestina, desataram uma operação meticulosamente planejada e que procurou ao máximo evitar baixas civis.
Ao mesmo tempo, como foi denunciado em diversas ocasiões, seja pela resistência, seja pela imprensa sionista, seja por soldados do exército israelense, o Estado nazista de “Israel” instruiu suas tropas a aplicarem a chamada “Diretriz Aníbal”. Esta instrução diz, basicamente, que mais vale um civil israelense morto que um prisioneiro nas mãos do Hamas, o qual seria, posteriormente, trocado por reféns palestinos que os israelenses sequestraram ao longo das décadas.