Por quê estou vendo anúncios no DCO?

'Israel'

7 de outubro: mais um israelense assassinado pelos sionistas

Ofek Atun foi morto por forças de segurança do kibbutz Alumim, enquanto que sua namorada, Tamar, foi alvejada no estômago enquanto se rendia

Quando o Hamas, na liderança da resistência palestina, desatou a Operação Dilúvio de al-Aqsa, uma ação revolucionária que expôs a fraqueza de “Israel” para o mundo inteiro, a máquina de propaganda do sionismo e do imperialismo foi colocada a todo o vapor para caluniar o Hamas e acusar o partido palestino de ter cometido atrocidades inimagináveis.

Acusaram os revolucionários palestinos de terem decapitado 40 bebês israelenses, realizado estupro massivo de mulheres e mais. Tudo isto para desmoralizar a resistência palestina. 

Contudo, a cada dia que passa, as calúnias que “Israel” espalhou sobre o Hamas e o dia 7 de outubro vão sendo desmascaradas e expostas como mentiras, inclusive pela imprensa sionista. É o caso de Ofek Atun, judeu israelense que estava no festival de música “Nova”, e que foi assassinado pelas forças israelenses de ocupação como sendo um combatente do Hamas. 

Os seus últimos momentos foram narrados detalhadamente em matéria publicada pelo jornal sionista Haaretz, no dia 22 de fevereiro de 2024, expondo mais uma vez a farsa das calúnias perpetradas contra a resistência palestina, igualmente demonstrando a profundidade da crise em que se encontra do Estado de “Israel”.

Ofek Atun morava na cidade de Holon, na região central de “Israel”. Junto de sua namorada, Tamar, por volta das 3h da manhã do dia 7 de outubro, estavam indo ao estacionamento do kibbutz Re’im, para então irem para o festival de música “Nova” (a tão mencionada “rave”). Segundo a matéria do Haaretz, ambos ficaram na festa por cerca de duas horas e meia.

Fugiram da festa quando outro israelense que estava no evento disse a eles para olharem em direção a Gaza, que foi quando viram foguetes sendo disparados em direção a “Israel”. Nem mesmo a imprensa sionista consegue esconder: não foram militantes do Hamas atirando indiscriminadamente contra civis que fez Atun e Tamar fugirem.

Segundo a matéria, eles fugiram em direção ao norte, contudo acabaram sendo parados por uma equipe de segurança israelense, que os ordenou a retorna ao kibbutz Alumim, localizado a apenas 12 km do estacionamento do kibbutz Re’im, onde ocorria o festival, ambos os locais próximo a Gaza.

Buscaram refúgio em um abrigo anti-bombas próximo a Alumim. Conforme relatado na matéria, houve tiroteio do lado de fora. Militantes da resistência palestina estariam realizando ataques. Não demorou muito e eles começaram a ouvir troca de tiros e explosões de granadas, o que os fizeram crer que as tropas sionistas das forças de ocupação teriam vindo resgatá-los. Contudo, “eles perceberam rapidamente que os tiros estavam direcionados a eles”, de forma que Tamar e “Ofek foram feridos por estilhaços de uma das granadas. Ofek na perna e Tamar nas costas”.

Isto os obrigou a deixar o abrigo, indo, então, em direção à entrada do kibbutz Alumim. Dentro da comunidade, eventualmente entraram em uma casa de um casal de idosos que estava escondido em seu “quarto do pânico”.

Ofek ligou para a polícia pedindo ajuda. Contudo, conforme exposto na matéria do Haaretz, nesse momento não havia mais nenhum combatente da resistência palestina no kibbutz, muito embora o casal não soubesse disto:

“Quando o casal entrou no kibbutz, eles não sabiam que não havia mais terroristas lá. O aparato de segurança de ‘Israel’ não consegue dar uma resposta inequívoca do porquê os esquadrões terroristas se retiraram do kibbutz […] Conduto, Ofek e Tamar não estavam cientes disto.”

Ainda segundo o Haaretz, “o operador policial conseguiu descobrir a localização exata de Ofek e Tamar, pedindo-os para manter a calma”.

Ela se escondeu no banheiro e ele teria ficado atrás da porta do “quarto do pânico”.

Às 7h50 da manhã, um soldado das forças de ocupação, que está com as forças de segurança do kibbutz, entra na casa e atira em Ofek, levando-o à morte. Segundo a declaração oficial de um dos membros da equipe que respondeu ao chamado, ele ouviu um xingamento em hebraico quando o soldado entrou na casa, seguido de vários disparos. Segundo seu entendimento, houve uma luta entre Ofek e o soldado, que teria atirado ao se desvencilhar de Ofek.

Segundo o Haaretz, essa versão foi corroborada pelo comandante da equipe, que especificou o ocorrido, dizendo que um “terrorista” vestido de branco atacou o soldado pelas costas, que reagiu e atirou nele. Um total de 14 vezes.

Contudo, Tamar, que estava escondida no banheiro e ouviu todo o ocorrido, conta uma versão diferente: não houve nenhum xingamento em hebraico por parte de Ofek. Muito menos houve luta corporal ou algum tipo de resistência contra o soldado. “Eu sei que não houve nenhuma luta”, disse Tamar.

O que é ainda mais grave é que ela também foi alvejada no estômago pelas tropas israelenses. Especificamente pelo próprio comandante da equipe, que inclusive admitiu o feito quando encontrou com sua vítima no último dia 15. 

E qual foi a justificativa dada por ele para alvejar Tamar, namorada de Ofek, que já estava morto? Foi a mesma que teria sido dada pelo soldado que assassinou o jovem, a de que viu um “terrorista” vestido de branco.

Uma justificativa menos crível do que as explicações dadas pela polícia militar brasileira quando assassina trabalhadores nas periferias e favelas do Brasil. Alguém em sã consciência acreditaria que combatentes do Hamas e demais organizações da resistência estariam vestidos de branco para realizar uma operação militar como o Dilúvio de al-Aqsa?

Segundo a matéria do Haaretz, a compreensão de que “o casal era israelense surpreendeu a equipe”. “Um membro disse que eles se aproximaram da casa acreditando que havia terroristas dentro”, diz o artigo.

Assim, estamos diante de mais um caso em que um israelense foi assassinado e outra foi ferida pelas próprias forças de segurança de “Israel”, e não pelo Hamas. Mais um fato que serve para desmascarar as calúnias que surgiram contra esse partido revolucionário do povo palestino quando da Operação Dilúvio de al-Aqsa.

Ademais, a matéria do Hareetz também é mais um indício da decadência de “Israel” e de suas forças de segurança. Afinal, já são centenas de casos de israelenses que foram assassinados pelos seguranças dos kibbutz ou pelas forças israelenses de ocupação, de forma que a ditadura sionista não poupa nem mesmo seus cidadãos.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.