Há exatos 100 anos, na cidade de Houston, no Texas, nascia um dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. Trata-se do ex-presidente norte-americano George Herbert Walker Bush, mais conhecido como George H. W. Bush.
Membro do Partido Republicano dos Estados Unidos, Bush foi eleito presidente do país para o mandato de 1989-1992, entretanto, não é apenas no cenário político que a família Bush atua.
Bush e sua família são membros do verdadeiro clube das dinastias de bilionários do mundo, o avô de Bush, Prescott Sheldon Bush (1885-1953), foi dirigente da United Banking Corporation, banco acusado de transações ilegais com os nazistas. E o seu bisavô, Samuel Prescott Bush (1863-1948), fez fortuna com a Buckeye Steel durante a Primeira Guerra Mundial.
Bush expandiu a sua fortuna particularmente no ramo do petróleo, sendo fundador e executivo da Zapata Oil e da Pennzoil, uma das maiores empresas petrolíferas do planeta e, para isso, o seu papel como político foi fundamental.
Assim como o seu filho faria anos mais tarde, Bush, em 1990, invadiu e destruiu o Iraque na primeira guerra do Golfo com base em alegações falsas que tinham como finalidade, na verdade, o controle do petróleo daquela região.
Durante a guerra do Golfo, foram detonadas, a mando de Bush, mais de 88.500 toneladas de bombas tanto no Iraque quanto no Cuaite, causando incontáveis mortes entre os civis e a destruição de grande parte da infraestrutura do Iraque como usinas elétricas e estações de tratamento de água a fábricas de alimentos e moinhos, causando desnutrição e níveis “epidêmicos” de cólera e febre tifoide entre a população do país.
Além do genocídio cometido no Oriente Médio, dentro do próprio país, Bush também levou adiante uma política de verdadeira carnificina com a intensificação da “guerra às drogas”.
Com o argumento do combate às drogas, Bush aumentou em mais de um bilhão e meio de dólares o orçamento da segurança pública e construiu novos presídios que encarceram hoje mais de três milhões de norte-americanos sem que o uso de drogas ilícitas no país diminuísse – muito pelo contrário, só aumentou ao longo dos anos.
George H. W. Bush morreu em 30 de novembro de 2018, deixando para trás um enorme rastro de sangue e destruição levado adiante tanto por ele, quanto por toda sua família.