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Tem que acabar!

Uma questão de vida ou morte: dissolver a PM

Terror, tortura e morte são armas permanentes da Policia em sua guerra contra o povo; que precisam ser enfrentadas pelas organizações dos explorados com uma campanha de luta

As chacinas realizadas na semana passada pela Polícia Militar estão longe de ser uma exceção ou casos de “desproporcionalidade”, como se afirmou amplamente. Elas constituem o modus operandi, cotidiano, do aparato repressivo que no ano passado matou (segundo reconhecido em números oficiais), mais de 6.200 pessoas em todo o País, equivalendo a 17 pessoas, em média por dia.

Uma situação que precisa ser devidamente compreendida por reafirma uma série de questões importantes para os trabalhadores e suas organizações.

A maior das chacinas dos últimos dias, por exemplo, a do Guarujá (SP) evidencia a forma permanente de agir da maior organização de guerra contra os trabalhadores do País, que é a PM, um verdadeiro esquadrão da morte contra o povo pobre, negro e trabalhador.

Dados oficiais, falsos em 99,9% das vezes, aproximam-se de 20 executados pela PM paulista, mas as denúncias dos moradores não deixam dúvidas de que o massacre pode ter sido ainda maior.

O massacre e o terror se mantêm, já que o governador Tarcisio Freitas (Republicanos), anunciou a continuidade da operação por, pelo menos, 30 dias, podendo  ser estendida a outras cidades, o que já foi feito para o Litoral Norte do estado, a pretexto de uma viatura da PM teria sido atingida com alguns tiros.

Usando de cinismo a direita e sua imprensa capitalista, bem como setores da esquerda, falam de bolsonarismo, mas o que temos em SP é a continuação da história de “gloriosas” chacinas da Polícia paulista, destacadamente, nos governos “democráticos” do MDB e PSDB, tais como:

* o massacre do Carandiru (1992): carnificina com saldo oficial de 111 detentos mortos metralhados pela PM;

* a chacina de Francisco Morato (1998): 12 pessoas foram mortas com quase 100 tiros; a Polícia Civil apurou que a chacina foi motivada porque uma das vítimas iria depor contra policiais pm’s envolvidos em um assassinato;

* a chacina da Ponte dos Remédios(2015): oito corintianos da torcida Pavilhão 9 foram mortos a tiros na sede da organizada;

* a chacina de Osasco (2015: 17 pessoas mortas a tiros [além de outras seis pessoas mortas no que ficou conhecido como “pré-chacina”];

* o massacre de Paraisópolis (2019): 9 mortos, após a PM encurralar mais de 5 mil participantes de um baile funk, usando bombas de gás lacrimogêneo e “efeito moral”, tiros de bala de borracha, golpes de cassetetes e rajadas de gás de pimenta.

Também na semana passada, houve chacinas registradas na Bahia (19 mortos) e no Rio de Janeiro (16 mortos). Mostrando que não se trata de “excessos” mas da forma habitual de ação, na guerra da PM e do regime capitalista contra o povo.

Não pode haver dúvidas que a dissolução da PM e de todo o aparato repressivo é uma reivindicação central para os trabalhadores, uma questão de vida ou morte.

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