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Campanha do imperialismo

Uma campanha orquestrada de desgaste do governo do PT

Os pedidos por uma mulher negra no STF não se importam com a mulher negra

Nos últimos dias, veio ainda mais à tona uma campanha que exige de Lula que sua próxima indicação ao STF seja uma mulher negra. Em primeira ordem, a campanha apresenta um caráter de preocupação exclusivamente com pautas identitárias, angariando inocentes pelo meio do caminho, mas a verdadeira face por trás desta exigência não é nobre como alguns acreditam ser.

A campanha posta em jogo, encabeçada pelas ONGs e com dinheiro do imperialismo, serve única e exclusivamente para desgastar o governo do Partido dos Trabalhadores. Em suma, não tem nada a ver com quem vai assumir a vaga deixada no Supremo Tribunal Federal. Um dos resultados imediatos de tal campanha é agir contra o próprio Lula, no âmbito pessoal, declarando que ele não só não seria progressista, como seria racista. Todas as vezes que o Partido da Causa Operária disse, por exemplo, que não se deve indicar alguém apenas pela sua cor, mas sim pela sua política, foi tido como racista, inimigo das minorias, contrário à inclusão e outros estandartes levantados pelo identitarismo.

Uma das pessoas que encabeçou esta campanha, por sua vez, foi o humorista e comunicador Gregório Duvivier. Em seu programa semanal no canal imperialista HBO, Duvivier afirmou que precisa ter uma mulher negra no STF, pois serão votadas importantes pautas para as mulheres negras nos próximos tempos, misturando uma incompreensão acerca da função do STF com um espírito de mãe Diná, considerando-se capaz de prever quais serão as votações dos próximos anos na Suprema Corte brasileira.

Vale lembrar, no entanto, que Gregório, que agora participa da campanha de desgaste de Lula, participou das campanhas contra Dilma Rousseff, dizendo, ainda em 2010, que sua candidatura não era séria, pois sério mesmo, segundo o palhaço da HBO, era Plínio de Arruda Sampaio, uma das primeiras figuras asquerosas do PSOL, fundador do Partido e que defendia que Serra era melhor que Dilma.

Mas nem só de Duviviers se faz uma campanha golpista. Outra figura abjeta que, infelizmente, voltou recentemente ao país, Jean Wyllys, está na linha de frente do fogo cruzado contra o PT, estampando ao lado de Gregório matérias da Folha, Estadão, Globo, UOL e outros porta-vozes da burguesia. Jean e Duvivier, inclusive, são garotos-propaganda da mesma ONG, a Washington Brazil Office, que é financiada pela Open Society. Nas mentes ingênuas, pode existir a teoria da conspiração de que, como disse Jones Manoel, quem recebe dinheiro do imperialismo não precisa seguir a cartilha do imperialismo, mas qualquer adulto (e muitas crianças) sabem que não é assim que funciona. A lógica é simples e qualquer golfinho consegue compreender: se você está na folha de pagamento de quem se beneficia com o enfraquecimento de governos nacionalistas, ainda que burgueses, e você está fazendo uma campanha que beneficie quem está te pagando, você está agindo de acordo com os interesses do seu patrão. Em resumo: quem contrata a banda escolhe a música.

É preciso reiterar, no entanto, que a Open Society não é uma organização aleatória que recebe dinheiro de um filantropo bilionário entediado e benfeitor. Open Society, Fundação Ford, NERD e outras organizações não passam de fachadas da CIA para financiar golpes e desestabilização de governos nacionalistas nos mais diferentes países do mundo. A campanha do STF, no entanto, não passa de uma campanha orquestrada e de desgaste do governo do PT.

É válido lembrar, também, que o STF foi o instrumento institucional principal na derrubada da presidenta Dilma Rousseff e na prisão de Lula, assim como a Lava-Jato foi uma das maiores operações criminosas que o Brasil já teve até hoje. Lula escolheu Zanin, o homem que lutou contra as farsas de Moro e de todo o sistema judiciário, como uma clara mensagem: “eu não quero os golpes de estado e os golpes baixos que essa turma dá”. No entanto, tudo isso para que? Para vir um Gregório Duvivier e falar, em seu programa, que “a Lava-Jato não passa do QR Code para o cardápio em um restaurante”, afirmando que ela não é nada de mais e a jurisprudência não é um problema do judiciário.

Uma vez mais, o identitarismo e as ONGs imperialistas mostram a quem servem: aos seus patrões e criadores em Washington.

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