Teto de gastos no futebol, para quem achava que o teto de gastos era só para engessar o governo, temos agora a novidade no futebol. Nem tanta novidade assim: pelo menos desde 2011 havia um teto estabelecido para os times do futebol europeu.
Será que dará certo? Aqui no Brasil, como todos viram, ele só serviu para impedir os gastos nas áreas sociais e estratégicas.
No futebol, a quem se destina? Quem se beneficia? Quem perde?
Adivinhem? Quem disse que os capitalistas ganham acertou em cheio.
O que é o teto de gastos? O próprio nome diz, estabelecemos o teto, exemplo, R$2.000,00, gastou mais do que isso em um determinado período, você é punido.
Quem te pune? Quem controla o dinheiro, e advinha, não é você.
Aqui no Brasil quem sai perdendo com o teto de gastos? O governo? Não, o pobre trabalhador que precisa dos serviços públicos que agora estão controlados pelo chamado teto de gastos.
No futebol, quem perde com o teto de gastos dos times? Os times? também, mas principalmente os jogadores e os times pequenos.
Querem com o teto, controlar os salários dos jogadores, descarregar a falência capitalista nas costas dos trabalhadores, ou seja, jogadores e todos quem fazem o espetáculo.
Se os salários dos craques irá ficar sob um teto, imagina os dos jogadores de times pequenos e médios, que não ganham tão bem.
A única coisa para o qual não existe teto é o dinheiro sendo literalmente queimado na guerra contra a Rússia, tudo está relacionado.
Sob as ordens dos americanos, os europeus queimam a poupança da população e a força de trabalho de seus povos, investindo numa guerra que não tem como vencer, e o pior, causando desemprego e fome nos países que participam da guerra.
O futebol não será poupado, nem pão e nem circo para os trabalhadores da Europa.
O teto de gastos fará com que o futebol seja nivelado por baixo, ou, se ainda restar algum amor pelas camisas, quem sabe ele apareça agora nesse momento de crise capitalista.
A UEFA é uma entidade dos patrões, como em todo mundo, as federações de futebol, assim como a CBF no Brasil, não estão interessadas no futebol em si, mas com o lucro advindo dele, e o quanto possa fazer crescer suas já enormes riquezas.
O salário de um jogador como Neymar, ou Messi é dinheiro de pinga perto do que dão de lucro para os grandes empresários.
Limitar os salários dos craques e por consequência o de todos os jogadores vai ajudar não a diminuir as dívidas, que ninguém sabe de onde vieram, mas a engordar ainda mais os cofres das empresas patrocinadoras e dos agentes do futebol.
Aliás, o tema da dívida dos clubes, assim como a dívida pública brasileira, é um novelo de lã que ninguém desenrola.
Não sabemos como surgiu, quem fez, para que foi feito, de repente um time é campeão de tudo num dia, no outro está falido.
Em suma, teto de gastos nem o deles e nem o nosso.