O genocídio que agora ocorre na Palestina, cometido pelo Estado nazista-sionista de “Israel” tensiona o mundo árabe. Declarações são feitas e sobem de tom a cada dia, Irã, Iêmen, Hesbolá, Talibã. No entanto, o genocídio continua. Imagens de crianças mutiladas, de pedaços de corpos infantis, hospitais lotados de feridos e pessoas em choque. Um hospital lotado chegou a ser completamente destruído pelas forças sionistas, que já ameaçam outros hospitais em Gaza.
As declarações não bastam. Enquanto a crise política cresce no seio do imperialismo e em sua base militar, “Israel”, o compasso do aumento da crise é a pilha de palestinos mortos, o avanço do genocídio, que os sionistas não tem problema algum em continuar.
Disse o Hesbolá que está “totalmente preparado para entrar quando a hora da ação chegar”. “Nossos corações estão com vocês. Nossas mentes estão com vocês. Nossas almas estão com vocês. Nossa história e nossas armas e nossos foguetes estão com vocês.“
O ministro do Exterior do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, declarou: “Se as medidas que visam imediatamente parar os ataques israelenses que estão matando crianças na Faixa de Gaza terminarem em um impasse,, é muito provável que muitas outras frentes sejam abertas. Essa opção não está descartada e está se tornando cada vez mais provável.” E “Se a entidade sionista [‘Israel’] decidir entrar em Gaza, os líderes da resistência a transformarão num cemitério de soldados da ocupação.”
É preciso menos falas e mais bombas direcionadas a Tel Aviv. A imprensa e os oficiais israelenses abertamente declaram temer a abertura de novas frentes, a entrada aberta do Hesbolá, do Líbano, da Cisjordânia e do Irã na guerra. Mas se a Cisjordânia é governada, , se é que a Autoridade Palestina pode ser chamada de governo, pelo Fatá, partido vendido para o sionismo, esse não é o caso do Irã, ou do Hesbolá.
O povo palestino exige em sua luta apoio internacional. As cenas que vêm da Faixa de Gaza são piores que as saídas de um filme de terror. O Brasil por estar longe pode ficar de fora, o governo do PT também tem a obrigação de agir usando todo o poder diplomático que tem o governo Lula. O Brasil deveria romper imediatamente relações com Israel e iniciar uma articulação de países que defendem a Palestina.
Os países árabes o Irã e a Turquia precisam entrar na guerra, e seu povo já o exige. Os demais países atrasados, como a África do Sul, que declaram apoio, também têm o dever de adentrar o conflito contra o imperialismo. A Rússia e a China, que batem de frente hoje com o imperialismo, também tem essa obrigação. A luta palestina é vista por todos os povos oprimidos do mundo com total identificação, os trabalhadores do mundo estão em agitação, as mobilizações crescem por todos os continentes.
Caso os governos não correspondam aos anseios de suas populações, não apenas estarão sacrificando milhares de palestinos, mas seus governos também arriscam perder o controle da situação e ser superados pela mobilização popular. O tempo urge em todos os sentidos. Todo apoio à Palestina!