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ONU chora pelo leite derramado

Talibã rebate acusações da ONU sobre situação das mulheres

O povo afegão já sofreu com a sangrenta e genocida intervenção americana por décadas e, portanto, deve lutar para manter os EUA e as demais potências imperialistas fora de seu país

Nessa quinta-feira (26), em entrevista a uma agência de notícias afegã, em Cabul, Martin Griffiths, secretário-geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, afirmou que as agências da ONU não podem operar da maneira “necessária” no Afeganistão caso as mulheres não possam retornar aos seus trabalhos em Organizações Não Governamentais (ONGs).

“Queremos expandir nossos setores de apoio, mas se não conseguirmos que as funcionárias voltem a trabalhar em organizações não-governamentais, não seremos capazes de operar ou entregar o tipo de programação de qualidade de que precisamos. É uma questão prática, declarou o gerente”, afirmou o lacaio imperialista.

Além disso, Griffiths reiterou que o Afeganistão é alvo número um da ONU no que diz respeito à garantia dos direitos das mulheres, mera demagogia que serve para intervir no país utilizando um disfarce democrático.

A isso, Zabiullah Mujahid, porta-voz do Emirado Islâmico (governo do Talibã), afirmou que as organizações imperialistas “devem obedecer às regras de nosso país e conduzir suas operações de acordo com elas”. Firmando a posição do governo de combater a atuação do imperialismo na região.

Em dezembro do ano passado, o Talibã, que expulsou o imperialismo americano do Afeganistão em 2021, proibiu as mulheres de trabalharem em ONGs. Acima de uma decisão moral, trata-se de uma medida política imprescindível para enfraquecer os Estados Unidos na região.

Isso porque as ONGs, think tanks e organizações similares são um dos métodos mais utilizados pelo imperialismo para infiltrar a sua política em determinado país. Basta ver o caso do Brasil, onde a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e o IREE, para citar alguns casos, desempenham justamente esse papel por meio de figuras como Guilherme Boulos e Sônia Guajajara (ambos do Psol).

No fim, o Talibã está correto em tentar se defender do imperialismo. O povo afegão já sofreu com a sangrenta e genocida intervenção americana por décadas e, portanto, deve lutar para manter os EUA e as demais potências imperialistas fora de seu país. Tal ocupação não avançou o direito das mulheres em absolutamente nenhum aspecto, muito pelo contrário: empobreceu o Afeganistão e deixou uma miséria indescritível para os trabalhadores.

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