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Sem mobilização, não se barra as privatizações

Para barrar as privatizações e os demais ataques aos trabalhadores e à soberania nacional, é preciso uma mobilização conjunta da classe trabalhadora

O golpe de Estado realizado em 2016 colocou em marcha uma profunda política neoliberal, que em um dos seus principais ataques à economia nacional, iniciou o processo de diversas privatizações de empresas públicas em todo o País.

Petrobrás, Eletrobrás, Correios, e muitas outras sofreram com a privatização ou estiveram na mira do regime golpista. Como parte de uma profunda rejeição a esta política de ataque ao povo brasileiro, Lula fora eleito presidente da República dando um importante passo na luta contra os golpistas. Contudo, apesar de eleito, Lula está muito longe de conseguir parar o projeto golpista de privatizações.

Apesar de Lula ter sido eleito presidente, nos governos estaduais e no congresso nacional, o que domina é a direita. Nos principais estados brasileiros a direita leva a frente a política golpista de privatizações e entrega do patrimônio público aos grandes capitalistas.

Esta política, que serve diretamente aos interesses dos banqueiros, do capital especulativo, e sobretudo, do imperialismo, está promovendo um verdadeiro ataque à economia nacional, do qual Lula não possuí força sozinho para barrar.

No Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, governador local, levou à frente a privatização da Copel, companhia de energia do estado, além dos planos de privatizar a Compagás, companhia paranaense de gás, e várias outras empresas.

Seguindo o modelo de privatização realizado pelo regime golpista, as empresas já estão sendo colocadas para ofertas de ações na bolsa de valores.

Além disso, em São Paulo, o principal estado do País, o governador Tarcísio de Freitas definiram um plano de 15 projetos de privatização em todo o estado.

Dentre eles, está a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a primeira grande estatal na lista de privatizações. Após ela, o governo ainda pretende entregar hidrovias, rodovias, ferrovias, setores ligados a educação e até mesmo loterias.

Como é de praxe pela política de privatizações, estas empresas são entregues sempre a custo praticamente zero para serem exploradas pelos acionistas a custo da população que as utiliza para questões básicas do dia a dia.

Estes e outros inúmeros casos que se espalham em todo o Brasil revelam que a política golpista de ataques à população ainda não acabou. Meramente eleger Lula não foi nem será o suficiente para conter os ataques feitos pela direita golpista contra o povo brasileiro.

Isso ocorre, pois o governo Lula é frágil, não possuí dentro das instituições, controladas pela burguesia golpista, qualquer base de ação. Por isso, fica cada vez mais claro, em meio às crises e às dificuldades que o governo encontra, que Lula precisará imediatamente se apoiar em sua única e real base: a população.

Os trabalhadores que elegeram Lula são sua verdadeira força, e a mobilização popular se mostra como único caminho de confrontar as investidas da direita golpista. Para barrar as privatizações e os demais ataques aos trabalhadores e a soberania nacional, é preciso uma mobilização conjunta da classe trabalhadora, permitindo que se leva a frente, sob a base de um programa de luta que reflita os interesses dos trabalhadores, a derrota da política golpista.

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