Os Grupos por uma Arte Revolucionária (GARI) são um coletivo de artistas e admiradores da arte e da cultura que discutem as questões de arte de um ponto de vista revolucionário. Inspirados na FIARI, fundada por André Breton, Diego Rivera e o próprio Leon Trótski, os companheiros se reúnem e elaboram questões fundamentais a respeito da arte.
O GARI é responsável por diversas atividades fundamentais que envolvem a cultura e política revolucionária, como a Bateria Zumbi dos Palmares ou a Banda Revolução Permanente. Mas uma das formas de materialização da organização desses companheiros militantes e artistas é a revista Breton, uma publicação mensal que traz notícias, matérias, textos de análise e debates sobre questões de hoje, de antes e de sempre, a respeito da cultura e arte.
A edição nº 14 da revista, que está em pré-venda neste momento, tem como tema principal destacado em sua capa os 100 anos do Xangô da Mangueira, sambista, compositor e cantor e uma das principais personalidades do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira do Século XX. A matéria publicada na revista conta uma história de sua vida e obra, relacionando-a com a cultura popular do Rio de Janeiro e do Brasil ao longo de sua vida.
Outro tema abordado na publicação são os 100 anos do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, seguindo a série de matérias sobre samba e carnaval que estão na revista. A história da Portela se confunde com a própria história do carnaval no Rio de Janeiro e a matéria procura mostrar o desenvolvimento desse importante agrupamento e a sua relação com as alterações que sofria o carnaval naquele momento histórico.
Além dessas duas matérias sobre o carnaval, há também um texto descrevendo a criação do Partido Alto, no começo do século XX, e do Pagode, nos anos de 1960, procurando relacionar e demonstrar essas manifestações do samba.
Também nesta edição, há uma matéria sobre o pianista Ernesto Nazareth, um dos primeiros compositores brasileiros a trazer a influência da música popular brasileira – com seus ritmos e síncopes africanas – para a música erudita, criando um gênero musical totalmente novo, que transita entre o clássico e o popular.
A revista Breton é um material fundamental para compreender e atuar no campo da cultura, hoje tomado pelo identitarismo pró-imperialista da esquerda pequeno-burguesa. Adquirir a publicação e contribuir com o GARI é a melhor forma de combater essa infiltração estrangeira e destrutiva na cultura popular. Para adquirir a sua, basta entrar em contato com os companheiros militantes do PCO ou do GARI.