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Congresso Estadual CUT SP

Quais as perspectivas para o CECUT-SP

O CECUT - SP acontece em meio a uma gigantesca crise cujo o resultado é o endividamento de quase 80% das famílias brasileiras

Entre os dias 25 e 27 de agosto está acontecendo, na Colônia de Férias dos Vendedores Viajantes de São Paulo, localizada na Cidade de Praia Grande, no litoral paulista, o 16º Congresso Estadual da CUT São Paulo. Está prevista a participação de 660 delegados e, entre inscritos, observadores e convidados, estima-se a participação de cerca de 750 pessoas ligadas ao movimento sindical cutista.

O tema do Congresso é a “Luta, Direitos e Democracia que transformam Vidas” e, conforme declaração do presidente da CUT – SP, Douglas Izzo: “Nosso congresso ocorre após um período de intensas lutas, que vão da resistência ao golpe contra a presidenta Dilma até a defesa da nossa democracia e da liberdade do presidente Lula. Estivemos à frente da mobilização e da organização de duas greves gerais contra as reformas trabalhista e da previdência e promovemos inúmeros atos públicos, carreatas, sem contar o enfrentamento à maior crise sanitária do século, com protestos em defesa da vacina e das vidas” (Site CUT/SP 09/08/2023)

O CECUT – SP acontece, nesta atual etapa, em meio a uma gigantesca crise cujo resultado é o endividamento de quase 80% das famílias brasileiras. A manutenção das taxas de juros do País no mais alto patamar do mundo, preservando os interesses dos banqueiros nacionais e internacionais, vai à contramão do desenvolvimento econômico nacional. Já a manutenção das medidas dos governos golpistas de Michel Temer e Bolsonaro tais como a reforma trabalhista e previdenciária, a independência do Banco Central, o teto de gastos, a terceirização, dentre tantas outras, dizem respeito ao fim de direitos dos trabalhadores conquistados através de mais de 100 anos de muitas lutas. Todos estes anos suprimidos numa canetada pelos governos golpistas e referendadas no reacionário Congresso Nacional. 

Além disso, a atual conjuntura está marcada pela crise de conjunto dos países capitalistas, confirmando o esgotamento histórico desse regime social de exploração. Os países imperialistas tentam, fracassadamente, buscar soluções para tentar conter a enorme crise política, econômica e social instalada, não somente nos países da América Latina e África, mas no próprio coração do capitalismo, nas grandes potências econômicas (EUA, França, Inglaterra, Alemanha e Japão). Diante da evidente ausência de alternativas concretas para solucionar as crises, a única via que eles têm como solução é o aprofundamento do ataque às economias dos países atrasados. Isso ocorre mediante diversos mecanismos de transferência de recursos, principalmente através do pagamento dos juros da dívida pública, privatização das estatais, remessas de lucros, etc. A pressão é para que os países atrasados paguem mais juros, e, assim, abram o mercado para as grandes multinacionais e para que entreguem as estatais quase gratuitamente. Elas buscam, enfim, acelerar todas as formas de transferência de recursos e capitais para tentar salvar as economias das grandes potências imperialistas em crise.

No Brasil, Lula continua refém do reacionário Congresso Nacional e as principais medidas sociais, parte do programa eleitoral do PT, estão praticamente obstaculizadoas pela direita golpista, como, por exemplo, o fim da independência do Banco Central que, através da política de juros Selic nas alturas, vem impedido que o governo faça uma política de desenvolvimento nacional. Até agora, a marca do Congresso Nacional, dominado pelo “Centrão” foi de paralisar, emperrar e dificultar as iniciativas de Lula.

Nesse sentido, o Congresso Estadual da CUT-SP aproveitando a comemoração dos 40 anos da criação da CUT em 1983 que, naquele período, correspondeu a uma tendência histórica dos trabalhadores de rompimento com o peleguismo, ou seja, com o regime burguês no interior dos sindicatos operários, deve defender as reivindicações fundamentais dos trabalhadores que estão sendo duramente golpeados pela direita golpistas com as políticas de arrocho salarial, desemprego, precarização do trabalho, privatizações, terceirização, etc.

A tarefa da CUT deve ser de despertar a luta em todas as categorias para mobilizar massivamente as massas trabalhadores em torno de um programa de luta e dirigir a luta operária contra a burguesia, contra a direita golpista e os governos burgueses estaduais instalados na maioria dos estados brasileiros.

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